A Semana em 5 Pontos: pandemia e nova tensão em Brasília A Semana em 5 Pontos: pandemia e nova tensão em Brasília
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20.04.2020

A Semana em 5 Pontos: pandemia e nova tensão em Brasília

Diego Amorim nos conta, também em vídeo (veja abaixo), o que podemos esperar desta semana, em cinco pontos:

Diego Amorim nos conta, também em vídeo (veja abaixo), o que podemos esperar desta semana, em cinco pontos:

1) A semana começa com tensão em Brasília, após as manifestações de ontem em várias cidades do país em apoio a Jair Bolsonaro.

Os manifestantes pediam o fim ou o afrouxamento do isolamento social, mas também o fechamento do Congresso e do STF e uma reedição do AI-5.

Bolsonaro participou da manifestação em Brasília, em frente ao quartel-general do Exército.

A reação que começou ontem à noite deve continuar pelo menos no dia de hoje.

2) Acompanharemos de perto a primeira semana de trabalho do novo ministro da Saúde, Nelson Teich.

Ontem, ele participou de uma reunião virtual dos ministros de Saúde do G20 e defendeu a realização de testes em massa para combater a pandemia do novo coronavírus.

Também ficaremos de olho na formação da equipe de Teich. Há a possibilidade de Bolsonaro colocar um general (mais um no governo) como secretário-executivo da pasta.

3) Vence hoje o prazo para a votação da Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo, que, entre outras coisas, impulsiona a criação de emprego entre os jovens e as pessoas com mais de 55 anos.

Na última sexta-feira, o Senado acabou não votando a MP como retaliação a críticas de Jair Bolsonaro, feitas na noite anterior, a Rodrigo Maia.

Ontem, no Twitter, Davi Alcolumbre sugeriu que o presidente reedite a Medida Provisória. “Assim, o Congresso Nacional terá mais tempo para aperfeiçoar as regras desse importante programa”, escreveu o presidente do Senado.

Também monitoraremos o clima no Senado em relação à votação do Plano Mansueto desfigurado pela Câmara, com medidas de curto prazo para socorrer financeiramente estados e municípios.

4) A Câmara pode votar nesta semana a urgência para o projeto que institui empréstimo compulsório a empresas com patrimônio líquido igual ou superior a R$ 1 bilhão. Também pode ser votada a Medida Provisória sobre redução de salário e de jornada de trabalho durante a pandemia e, ainda, a PEC do Orçamento de Guerra, que voltou do Senado com alterações.

Rodrigo Maia prometeu na semana passada agir com o máximo de brevidade possível em relação ao projeto que tenta acabar com os salários do funcionalismo acima do teto constitucional. A urgência da matéria estava na pauta, mas a pressão das corporações do Judiciário e do Ministério Público fizeram o presidente da Câmara adiar a votação.

4) Passado mais de um mês do primeiro caso do novo coronavírus confirmado no país e com especialistas dizendo que ainda não chegamos ao pico, alguns governadores e prefeitos de capitais iniciaram um afrouxamento das medidas restritivas adotadas no início da pandemia. Outros, prorrogaram a quarentena.

Continuaremos acompanhando os números da Covid-19 no Brasil. Segundo os números mais atualizados do Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 38.654 casos confirmados da doença. Até ontem, morreram 2.462 pessoas.

Esperamos continuar registrando nesta semana a queda no número de internações e de mortes em razão da doença em países como França, Itália e Espanha.

A contagem dos curados e o avanço da ciência na busca por remédios e no desenvolvimento de vacinas também permanecerão no nosso radar.

Assista:

Bom dia e boa semana.

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Diego Amorim nos conta, também em vídeo (veja abaixo), o que podemos esperar desta semana, em cinco pontos:

Diego Amorim nos conta, também em vídeo (veja abaixo), o que podemos esperar desta semana, em cinco pontos:

1) A semana começa com tensão em Brasília, após as manifestações de ontem em várias cidades do país em apoio a Jair Bolsonaro.

Os manifestantes pediam o fim ou o afrouxamento do isolamento social, mas também o fechamento do Congresso e do STF e uma reedição do AI-5.

Bolsonaro participou da manifestação em Brasília, em frente ao quartel-general do Exército.

A reação que começou ontem à noite deve continuar pelo menos no dia de hoje.

2) Acompanharemos de perto a primeira semana de trabalho do novo ministro da Saúde, Nelson Teich.

Ontem, ele participou de uma reunião virtual dos ministros de Saúde do G20 e defendeu a realização de testes em massa para combater a pandemia do novo coronavírus.

Também ficaremos de olho na formação da equipe de Teich. Há a possibilidade de Bolsonaro colocar um general (mais um no governo) como secretário-executivo da pasta.

3) Vence hoje o prazo para a votação da Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo, que, entre outras coisas, impulsiona a criação de emprego entre os jovens e as pessoas com mais de 55 anos.

Na última sexta-feira, o Senado acabou não votando a MP como retaliação a críticas de Jair Bolsonaro, feitas na noite anterior, a Rodrigo Maia.

Ontem, no Twitter, Davi Alcolumbre sugeriu que o presidente reedite a Medida Provisória. “Assim, o Congresso Nacional terá mais tempo para aperfeiçoar as regras desse importante programa”, escreveu o presidente do Senado.

Também monitoraremos o clima no Senado em relação à votação do Plano Mansueto desfigurado pela Câmara, com medidas de curto prazo para socorrer financeiramente estados e municípios.

4) A Câmara pode votar nesta semana a urgência para o projeto que institui empréstimo compulsório a empresas com patrimônio líquido igual ou superior a R$ 1 bilhão. Também pode ser votada a Medida Provisória sobre redução de salário e de jornada de trabalho durante a pandemia e, ainda, a PEC do Orçamento de Guerra, que voltou do Senado com alterações.

Rodrigo Maia prometeu na semana passada agir com o máximo de brevidade possível em relação ao projeto que tenta acabar com os salários do funcionalismo acima do teto constitucional. A urgência da matéria estava na pauta, mas a pressão das corporações do Judiciário e do Ministério Público fizeram o presidente da Câmara adiar a votação.

4) Passado mais de um mês do primeiro caso do novo coronavírus confirmado no país e com especialistas dizendo que ainda não chegamos ao pico, alguns governadores e prefeitos de capitais iniciaram um afrouxamento das medidas restritivas adotadas no início da pandemia. Outros, prorrogaram a quarentena.

Continuaremos acompanhando os números da Covid-19 no Brasil. Segundo os números mais atualizados do Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 38.654 casos confirmados da doença. Até ontem, morreram 2.462 pessoas.

Esperamos continuar registrando nesta semana a queda no número de internações e de mortes em razão da doença em países como França, Itália e Espanha.

A contagem dos curados e o avanço da ciência na busca por remédios e no desenvolvimento de vacinas também permanecerão no nosso radar.

Assista:

Bom dia e boa semana.

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