O governo federal contratou uma empresa em nome de um “laranja” para fazer obras na penitenciária federal em Mossoró, onde ocorreu a fuga de dois presos ligados ao Comando Vermelho, na semana passada.
A informação é do Estadão, que afirma que “a companhia tem faturamento anual de 195 milhões de reais, mas seu dono, no papel, é um beneficiário do auxílio emergencial que mora na periferia de Brasília”.
Ainda segundo a reportagem, o contrato foi assinado em abril de 2022, quando Anderson Torres era ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PL). Depois, em abril de 2023, ele foi prorrogado durante a gestão de Flávio Dino, então titular da pasta no governo Lula.
Os contratos foram firmados por meio dos respectivos setores que cuidam de presídios no ministério, sem a participação direta dos ex-ministros, de acordo com o jornal.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam: