21.11.2023
A omissão de Moraes no caso do réu que morreu
Um homem que foi preso por participação nos atos de 8 de janeiro morreu no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na segunda-feira, 21. Segundo a Vara de Execuções Penais, Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos...
Um homem que foi preso por participação nos atos de 8 de janeiro morreu no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na segunda-feira, 20. Segundo a Vara de Execuções Penais, Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, teve um “mal súbito” durante um banho de sol. Ele sofria de diabetes e hipertensão e utilizava medicação controlada.
Cleriston foi preso dentro do Senado no dia da invasão às sedes dos três Poderes e, desde então, estava detido. Em abril, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por cinco crimes e se tornou réu. Em setembro, a PGR concordou com um pedido de liberdade apresentado pela defesa do réu. Ainda não havia previsão de quando Cleriston seria julgado.
A solicitação de prisão domiciliar feita no final de fevereiro pelo advogado Bruno Azevedo de Sousa – ainda reforçada em maio com alerta sobre “sentença de morte” – não chegou a ser analisada por Alexandre de Moraes, relator do caso.
Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam: