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O que muda no país do DEM? Nada
As contabilidades partidárias depois de eleições são tão inevitáveis quanto barulho de gente mastigando pipoca em salas de cinema. Na de hoje, pós-segundo turno de pleitos municipais, a constatação é que o DEM, aquele partido que Lula queria "extirpar da política brasileira" há quinze anos, conquistou 74% de prefeituras a mais que em 2016, número verdadeiramente espantoso. Agora, o partido de Rodrigo Maia tem 464 prefeituras, contra as 266 de quatro anos atrás...
Bolsonero e "a beleza das chamas"
Rêgo Barros: falta a “esse líder subalterno escopo político, ideológico e intelectual”
Coisa de tiranete maricas
Não existe vacina contra a ignorância, mas celebremos
É preciso valorizar as boas notícias. Elas são normalmente raras, mas escassearam ainda mais neste 2020 que, felizmente, está chegando ao fim com testes de vacinas contra a Covid-19 que demonstram a sua eficácia e segurança. A vacina da americana Pfizer, desenvolvida com a alemã BioNtech, tem 95% de eficácia; a da americana Moderna, 94,5%; a da chinesa Sinovac, 97%. Em breve, saberemos o grau de eficácia da vacina da inglesa AstraZeneca, criada em parceria com a Universidade de Oxford. O dado extraordinário é que, até a divulgação dos resultados dos testes, considerava-se que já seria um grande sucesso se essas vacinas obtivessem 50% de eficiência...
Covid-19, o aniversário e o plano do diabo
Há exatamente um ano, em 17 de novembro de 2019, a China registrou o primeiro caso de Covid-19, então uma doença completamente desconhecida. Ou seja, antes de 8 dezembro, a data fornecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O paciente zero, na cidade de Wuhan, berço da pandemia, foi um homem de 55 anos, que se curou. Pode ser que tenham ocorrido outras infecções antes, que passaram despercebidas pelas autoridades sanitárias. De qualquer forma, essa é a data a que o governo chinês chegou, depois de empreender longa investigação, segundo divulgou o jornal South China Morning Post...
Quem perde sempre é você
O maior punido nas eleições municipais ocorridas ontem não foi o bolsonarismo, o petismo ou qualquer ismo. Foram as cidades brasileiras, e pelas mãos de quem nelas vive. Os resultados dos municípios que terão segundo turno não mudarão o quadro geral...
Eleição municipal não determina eleição nacional e vice-versa
Ao que indicam as pesquisas, Jair Bolsonaro não está conseguindo amealhar votos para os candidatos que apoia. Pelo contrário, eles estão perdendo eleitores. Em São Paulo e Rio de Janeiro, as maiores cidades do país, o quadro é este: Celso Russomanno, do Republicanos, despencou vertiginosamente e deve perder o lugar no segundo turno para Guilherme Boulos, do PSOL; Marcelo Crivella, do Republicanos, atual prefeito carioca, está praticamente empatado com Martha Rocha, do PDT, e também pode ser alijado do novo round. Os primeiros colocados em ambas as cidades são, respectivamente, Bruno Covas, do PSDB, que tenta a reeleição, e Eduardo Paes, do Democratas, que já foi prefeito do Rio. O fato de os candidatos apoiados por Jair Bolsonaro estarem sangrando eleitoralmente é sintoma de que Jair Bolsonaro está perdendo aprovação popular? Sim, mas não é plebiscito definitivo. É sinal de que, se não estivesse, os candidatos dele estariam melhor nas pesquisas? Talvez, mas depende do caso. Russomanno, por exemplo, é um perdedor nato, e Marcelo Crivella conseguiu a proeza de ser o prefeito carioca de todos os tempos...
O medo une os inimigos de Sergio Moro
Cortar a fala de Trump não foi jornalismo. É precedente perigoso
“Bonde do Dirceu”: dois ministros, duas sentenças
Mito, imbrochável, imorrível, incomível; e não pode viajar
Boulos não gostou do ouvir lição de João Campos sobre coerência
Escândalo com 400 vídeos de sexo vazados envolve famosas e casadas na África
Lula gasta, BC sobe juros e Brasil vai a breca
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