Temer ignorou alertas de caminhoneiros sobre greve
Entidades representativas dos caminhoneiros afirmam que o Palácio do Planalto foi avisado em pelo menos quatro ocasiões dos riscos de paralisação da categoria...
Entidades representativas dos caminhoneiros afirmam que o Palácio do Planalto foi avisado em pelo menos quatro ocasiões dos riscos de paralisação da categoria.
Em outubro de 2017, a Abcam enviou um ofício a Eliseu Padilha reclamando da alta do PIS/Cofins sobre o diesel e pedindo um mecanismo para atenuar o reajuste diário dos preços do combustível, relata O Globo.
A mesma associação enviou, em 14 de maio deste ano, um ofício a Michel Temer repetindo os argumentos do primeiro e acrescentando que a paralisação seria “inevitável” se não houvesse apoio do governo.
Em 16 de maio, a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) mandou outro ofício ao presidente, pedindo reunião emergencial e dizendo que a “fragilidade financeira” do setor era “altamente inflamável, como palha seca”.
Logo depois, a Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros) encaminhou mais um ofício a Temer, já citando como referência a paralisação do setor de transporte de carga e repetindo as reivindicações da categoria.
Segundo as entidades, nenhum dos ofícios teve resposta do Planalto. Diante disso, valendo-se principalmente do WhatsApp, elas convocaram os caminhoneiros a parar a partir desta segunda, 21.
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