Crimes de ódio contra judeus disparam nos EUA em 2023, diz FBI
Foram quase 3.700 casos de ataques antissemitas, marcando um recorde histórico e refletindo um crescimento preocupante do antissemitismo no país
Os Estados Unidos registraram um aumento alarmante nos crimes de ódio contra judeus, segundo um relatório recente do FBI.
Foram quase 3.700 casos de ataques antissemitas, marcando um recorde histórico e refletindo um crescimento preocupante do antissemitismo no país. Esse aumento ocorre em meio a uma escalada de tensões globais, especialmente devido ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que tem gerado uma onda de violência e retórica antissemita nos EUA e em outros países.
O relatório do FBI revela que os judeus, que representam apenas 2,4% da população dos EUA, foram vítimas de 60% dos crimes de ódio relacionados à religião no ano passado. Isso destaca a vulnerabilidade dessa comunidade e a desproporção nos ataques motivados por ódio religioso. “O número crescente de crimes de ódio é inaceitável”, afirmou o diretor do FBI, Christopher Wray, ressaltando que o aumento reflete um contexto de tensão e insegurança generalizada.
A guerra entre Israel e Hamas, que teve início em outubro de 2023, é um dos principais catalisadores desse aumento nos ataques antissemitas. Desde o início do conflito, comunidades judaicas nos EUA têm relatado um crescimento nas agressões e na retórica antissemita, com manifestações em universidades e vandalismo a sinagogas e estabelecimentos comerciais de judeus.
Para enfrentar essa situação, o governo dos EUA anunciou novas medidas para combater o antissemitismo, incluindo iniciativas focadas em universidades e locais públicos, onde a violência tem se mostrado mais presente.
A eficácia dessas medidas ainda está em debate, especialmente com a continuidade das tensões no Oriente Médio, que continuam alimentando essas hostilidades. Mesmo com os esforços do governo, a comunidade judaica nos EUA vive um clima de medo e insegurança.
O cenário de 2023 apresenta um recorde sombrio e alerta para a necessidade de ações mais incisivas no combate ao antissemitismo.
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