No início do mês, o New York Times publicou uma reportagem que questiona a tal lista dos 50 melhores restaurantes do mundo.

A lista é uma dessas fajutices criadas por espertalhões e infladas por assessores de imprensa, para enganar o distinto público — e faturar com isso. Os que caem na esparrela acabam comendo formigas (literalmente) e tentando achar gosto em espuminhas insípidas.

Rogério Fasano, o melhor restaurateur do Brasil, foi ouvido pelo jornal. Leiam o que ele declarou:

Mr. Fasano echoed those concerns. “Even if we can agree that the list is only a collection of opinions,” he said, “what about the moral element?”

“Many people in the business know who the judges are — hotel concierges, food media and, of course, other chefs,” he said. “They get every kind of special treatment in the restaurants. There are publicists in my region who say they can help get you on the list, and they even negotiate for a bonus depending on the numbers.”