A virtualização e remotização do Correspondente Cambial
A Abrão Filho é o Maior Correspondente do país, modeladora do mercado de Banking e Câmbio
Você ou sua empresa já devem ter “fechado um câmbio”, feito uma “remessa online”, ou quem sabe uma remessa câmbio com uma startup ou um empresa financeira com veia tech, as chamadas FINTECHS. Essa formatação empresarial passou a figurar no mercado bancário e cambial do Brasil com a disposição legal em 2011 do Banco Central, que regulamentou os correspondentes bancários e cambiais no país.
A Abrão Filho foi fundada naquele ano, justamente quando a figura do correspondente cambial e bancário surgiu, numa época em que os correspondentes bancários abriam postos físicos de coleta de microdepósitos e saques, e pagamentos de conta consumo, sendo os correspondentes cambiais, quase que em sua totalidade, dedicados ao chamado câmbio turismo, ou câmbio manual.
A contramão que a Abrão Filho seguiu, de modo diferenciado, modelou um mercado que hoje possui mais de 4.200 players credenciados junto ao BACEN, o de correspondência cambial. Ainda em 2011, a Abrão Filho não se dedicou a trabalhar com produtos de varejo, bancários e cambiais, e com postos físicos de atendimento, mas se destinou a ser o que na época ainda estava surgindo na América Latina, uma Startup Cambial, e poucos anos depois, uma figura que ela mesmo inseriu no país, a Fintech de remessa online.
O contexto histórico do surgimento da Abrão Filho agora converge com a realidade da remotização trabalhista nas megalópoles e metrópoles globais, pois o pioneiro da correspondência cambial e vanguardista das startups e fintechs de câmbio e remessa online do país acaba de anunciar a virtualização integral da sua operação – ou seja, OFFICELESS ou NOOFFICE -, como o movimento se chama no Reuno Unido e nos países nórdicos.
O Estúdio OÉ!, de O Antagonista, conversou com Leonardo Abrão, ou “Léo Abrão”, como é conhecido no mercado bancário e cambial, ou o Banking e Câmbio, criado pela Abrão Filho:
OÉ: Léo, como foi possível o emprego do tele-trabalho em 100% da empresa?
L.A.: Começamos com o sistema humano, offline, criando e organizando os processos da Abrão junto as mais de 11 instituições financeiras bancárias que tivemos contrato ao longo de quase 13 anos, estressando as esteiras do bancos, quanto ao relacionamento comercial, fluxo operacional, apetite comercial, aversão a risco e assim por diante.
OÉ: Mas como esse processo analógico contribuiu para a virtualização da empresa?
L.A.: Nós informatizamos os departamentos e áreas da Abrão, criando um ERP WEB totalmente customizado, para os nossos agentes autônomos de câmbio e correspondentes cambiais que atuem como uma startup ou fintech de câmbio e remessa online. Com esse desenvolvimento tecnológico, a eficiência processual e a precificação dos produtos bancários com viés cambial foram muito otimizadas.
OÉ: Então hoje a Abrão Filho é uma empresa sem base física, é isso?
L.A.: Exato, somos o que o movimento das .COM´s eram, entre 1994 a 1999, ou seja, empresas 100% online. Esse movimento voltou com força por conta da pandemia e das superlotações dos grandes centros urbanos, mas nós já estávamos trabalhando nele desde 2018.
Ao que tudo indica, o processo de injeção tecnológica, para melhora trabalhista, otimização processual e barateamento começa a ganhar força em terras tupiniquins, basta olhar para alguns condomínios de prédios corporativos, com um ALUGA-SE ou VENDE-SE, nas avenidas empresariais e financeiras de São Paulo.
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