“Tár e o olhar para si”
O filme Tár, de Todd Field, representa bem o ambiente cultural em que falar de si mesmo virou algo central, diz Josias Teófilo, em artigo na...
O filme Tár, de Todd Field, representa bem o ambiente cultural em que falar de si mesmo virou algo central, diz Josias Teófilo, em artigo na Crusoé.
“Nos filmes autorais e engajados (que são praticamente a totalidade dos filmes brasileiros exibidos em festivais) o ‘falar de si mesmo’ é obrigatório. Vemos cineastas negros que retratam nas telas a experiência de serem negros, cineastas gays que tratam das próprias descobertas sexuais, cineastas que vivem na periferia retratando a vida na periferia. Pode parecer entediante e é mesmo. Mas não é só isso. Mais grave é quando esses critérios de fazer arte a partir da própria circunstância pessoal passam a ser impostos.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)