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Leonardo Barreto na Crusoé: O judicialismo como rebaixamento da política 

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 22.09.2024 11:42 comentários
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Leonardo Barreto na Crusoé: O judicialismo como rebaixamento da política 

Em vez de trabalhar com o Congresso para fazer política pública, governo fez dobradinha com Flávio Dino, do STF

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Leonardo Barreto na Crusoé: O judicialismo como rebaixamento da política 
Foto: Adriano Machado/ O Antagonista

Quando Flávio Dino foi indicado para ocupar uma cadeira no STF, não achei que aquele fosse um movimento natural. Explico. Lula é o que se chama de um “líder mangueira”, em uma referência à árvore que, de tão frondosa, não deixa nada crescer embaixo. Traduzindo, o líder petista não é de promover pessoas que possam concorrer com ele por brilho e atenção. 

À época, partidários petistas diziam que levar Dino para o STF era uma forma de retirá-lo da corrida sucessória. Mas já naquela época esse argumento fazia pouco sentido, porque Dino não estava sendo enviado para uma embaixada no exterior, mas para o centro do picadeiro político de Brasília. 

Considerando o papel central do Judiciário no mais amplo leque de decisões políticas, quem disse que um ministro não pode aspirar a disputar a Presidência da República? Lembrando que tanto Nelson Jobim como Joaquim Barbosa já frequentaram o rol dos presidenciáveis, com esse último chegando a ter 10% das intenções de voto. 

Continuando minhas investigações sobre as razões de Lula na escolha de Dino, conversei com um advogado membro do famoso grupo Prerrogativas, com grande ascendência sobre o governo atualmente.

Ele explicou que Lula queria um político que fizesse frente ao poder e à gestão política que Gilmar Mendes faz do corpo de ministros. O presidente estaria, portanto, buscando um reequilíbrio político do STF. 

Será? Gilmar Mendes não milita na oposição e teve articulação importante na reabilitação eleitoral e política de Lula. Além disso, o excesso de independência de Dino, causa de estranheza, continua presente como fator que não se encaixa no perfil de nomeações que o presidente costuma fazer. 

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