Leonardo Barreto na Crusoé: “Haddad, foi mal. Tava doidão”
O período de Jair Bolsonaro foi um desafio para analistas. Cada parada do ex-presidente no cercadinho era certeza de uma nova “bomba” que mudaria as projeções sobre o caminho que o governo percorreria, criando incerteza desnecessária e impedindo, muitas vezes...
O período de Jair Bolsonaro foi um desafio para analistas. Cada parada do ex-presidente no cercadinho era certeza de uma nova “bomba” que mudaria as projeções sobre o caminho que o governo percorreria, criando incerteza desnecessária e impedindo, muitas vezes, que o país tivesse aquela tranquilidade que se tem quando se sabe para onde se está indo. E nesta mesma estrada caminha Lula. Coincidência?
Desde a posse, foram os raros os momentos nos quais declarações fora de tempo ou de lugar não criaram desgastes desnecessários ou verdadeiros terremotos, como foi o caso da última sexta, 27. A fala desastrada sobre a meta fiscal abateu seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de forma quase definitiva e colocou em maus lençóis a pauta arrecadatória da qual o governo tanto precisa que o Congresso aprove.
Pode-se dizer que Lula verbalizou apenas o que todo mundo já sabia. Não há chance de déficit zero em 2024 com o atual estado das contas públicas e o governo não vai fazer corte de gastos em ano eleitoral. Lembrando que 2020 foi traumático para o PT, não tendo feito prefeito em capitais pela primeira vez desde a democratização. Mas a questão é: a declaração tinha que ser feita agora?
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