Jerônimo Teixeira na Crusoé: “Bombardeio de palavras”
“Eles supõem que nós simplesmente não sabemos nada sobre o assunto. Eles simplesmente jogam a palavra ‘apartheid’ para lá e para cá, e acham que isso resolve a parada”...
“Eles supõem que nós simplesmente não sabemos nada sobre o assunto. Eles simplesmente jogam a palavra ‘apartheid’ para lá e para cá, e acham que isso resolve a parada.”
As frases acima são um recorte de um longo desabafo do músico inglês Thom Yorke em entrevista publicada pela Rolling Stone em 2017. “Nós” refere-se ao Radiohead, grupo que Yorke liderava e que naquele ano levou a turnê do disco A Moon Shaped Pool a Tel Aviv. O “assunto” é o conflito entre Israel e Palestina. E “eles” – as tais pessoas que tinham Yorke e seus quatro companheiros de banda na conta de completos ignorantes em história e geopolítica do Oriente Médio – são os militantes do movimento pró-palestino BDS (sigla de Boicote, Desinvestimento e Sanções).
Entre outras atividades, o BDS pressiona artistas a cancelarem shows em Israel. O Radiohead não aderiu ao boicote e assim irritou o personagem de uma coluna que publiquei em junho: Roger Waters, o mais estridente dos ativistas do BDS. Atualmente em turnê pelo Brasil, o ex-líder do Pink Floyd até encontrou tempo para tirar uma foto ao lado de Lula.
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