É a economia, eleitor!
Jair Bolsonaro e seus assessores comemoram o resultado da pesquisa FSB/BTG, que trouxe boas novas para a campanha de reeleição. Como registramos, a rejeição ao presidente despencou cinco pontos percentuais e a distância em relação a Lula, hoje de apenas 7 pontos, nunca foi tão pequena...
Jair Bolsonaro e seus assessores comemoram o resultado da pesquisa FSB/BTG, que trouxe boas novas para a campanha de reeleição. Como registramos, a rejeição ao presidente despencou cinco pontos percentuais e a distância em relação a Lula, hoje de apenas 7 pontos, nunca foi tão pequena.
Alguns interlocutores do presidente alegam que, com a proximidade do início oficial da campanha, os institutos de pesquisa começam a fazer “ajustes em suas sondagens para não ficar feio no dia da votação”. Ou seja, partem da tese de que Lula nunca teve a vantagem que muitos institutos lhe dão.
Uma análise técnica, porém, identifica uma relação direta da melhora dos índices de Bolsonaro com a economia e medidas emergenciais tomadas pelo governo com apoio do Congresso. A própria pesquisa da FSB ressalta a melhora da percepção dos brasileiros sobre a economia e, principalmente, sobre a inflação.
“Hoje, menos da metade do eleitorado (44%) acredita que os preços continuarão subindo nos próximos três meses (no final de maio, eram 70%). E em duas semanas subiu de 54% para 63% a fatia do eleitorado que percebeu a redução no preço dos combustíveis.”
E ainda:
“Essas variáveis econômicas são cruciais porque 74% dos eleitores dizem que a economia é muito importante para a definição do voto para presidente. As medidas também reduziram as avaliações negativas do governo: o ruim e péssimo caiu de 47% para 44%. Já a taxa de aprovação da forma de governar do presidente Jair Bolsonaro cresceu de 36% para 40%.”
Se a pesquisa atual capta o impacto da redução nos preços dos combustíveis, uma próxima rodada deve refletir o alcance das medidas da PEC Kamikaze, como o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600; do vale-gás para R$ 120, e a distribuição do vale-diesel de R$ 1 mil para caminhoneiros e do vale-taxista, no mesmo valor. Os pagamentos começam a ser feitos amanhã (9).
Soma-se aos benefícios a própria melhora na percepção do mercado sobre a inflação, em queda pela sexta semana consecutiva, segundo o Boletim Focus.
Como diz André Jácomo, diretor do Instituto FSB Pesquisa, “às vésperas do começo oficial da campanha eleitoral, Jair Bolsonaro parece ter deixado para trás o seu momento mais crítico”. A palavra final será da economia.
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