Crusoé: “A torcida para o governo Lula ‘dar certo'”
As coisas estão ficando claras para quem quer ver, diz Augusto de Franco, na Crusoé desta semana. "Mas muitos analistas não petistas, que viraram governistas, não querem ver. E argumentam mais ou menos assim: 1) Somente Lula e Bolsonaro conseguem arregimentar forças eleitorais expressivas (de 30% no caso do primeiro e de 20% no caso do segundo)"...
As coisas estão ficando claras para quem quer ver, diz Augusto de Franco, na Crusoé desta semana.
“Mas muitos analistas não petistas, que viraram governistas, não querem ver. E argumentam mais ou menos assim:
1) Somente Lula e Bolsonaro conseguem arregimentar forças eleitorais expressivas (de 30% no caso do primeiro e de 20% no caso do segundo).
2) A chamada direita democrática e o centro democrático não conseguirão, no curto prazo, alcançar tais patamares (e não chegariam a um segundo turno em uma eleição).
3) Se os democratas (ditos de direita ou de centro) não quiserem correr o risco da volta de Bolsonaro terão de apoiar Lula, envidando todos os esforços para seu governo ‘dar certo‘.
4) Conclusão (não dita explicitamente): logo, todos os democratas, além de apoiarem o governo atual, terão de fazer campanha e votar em Lula em 2026.
Onde está o erro no argumento, ou melhor, onde está o seu déficit de inteligência democrática? Antes de qualquer coisa: as chances de o governo Lula “dar certo” não são grandes. E “dará certo” para quem? Dado seu antiliberalismo estrutural, o governo de Lula e do PT jamais poderá dar certo para a democracia liberal.”
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