Crusoé: “Grandezas e misérias da diplomacia presidencial”
No calor da hora, em meio a conversações apressadas, pouco ou mal-informados pelos assessores ou respondendo a preferências pessoais, os mandatários podem dar o seu acordo a um arranjo que depois se revelará problemático, diz Paulo Roberto de Almeida em Crusoé...
No calor da hora, em meio a conversações apressadas, pouco ou mal-informados pelos assessores ou respondendo a preferências pessoais, os mandatários podem dar o seu acordo a um arranjo que depois se revelará problemático, diz Paulo Roberto de Almeida em Crusoé.
“A diplomacia foi inventada para que os soberanos não tivessem de recorrer à guerra cada vez que surgisse uma desavença qualquer entre duas nações vizinhas. Nem sempre foi exercida por diplomatas profissionais, sendo que a existência e a continuidade de enviados permanentes, acreditados junto a Estados estrangeiros, são fenômenos relativamente recentes na história da humanidade, começando a se desenvolver na idade moderna, mais exatamente a partir das grandes navegações, e tomando uma forma mais elaborado no Congresso de Viena de 1815, ao final das guerras napoleônicas.”
“Antes, e mesmo depois desse famoso congresso – objeto de uma tese de doutorado do mais famoso diplomata contemporâneo, o agora centenário Henry Kissinger –, o mais usual era o envio de enviados extraordinários, ou ministros plenipotenciários, junto às cortes e governos dos países amigos com os quais havia interesse em negociar tratados de comércio e navegação ou para lidar com questões delicadas surgidas nessas relações. Na Europa do Antigo Regime, esse intercâmbio de representantes dos soberanos adquiriu certa amplitude e intensidade, com o que a troca de embaixadores passou a ser mais frequente.”
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