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11.06.2024

Com professores, fica claro que o problema de Lula não é o marketing, é a realidade

Essa campanha ideológica afetou profundamente o dia a dia dos professores

Madeleine Lacsko

O recente conflito envolvendo professores das universidades federais é um exemplo claro de que o problema do governo Lula não é a comunicação, mas sim a realidade. Boa parte da base governista avalia, de maneira equivocada, que a propaganda é que não vai bem. A verdade é que, diante da realidade, nenhuma estratégia de marketing consegue subverter os fatos.

Estamos diante de um governo que não consegue negociar nem com seus próprios aliados. O professorado, historicamente alinhado com Lula, está insatisfeito. No caso das federais, há uma particularidade interessante. Elas viraram o alvo central de uma campanha ideológica pesada do bolsonarismo. “Antes e depois fa federal”, lembram? Foram pintadas como antros de doutrinação, suruba e maconha, onde nada de útil se produzia. 

Essa campanha ideológica afetou profundamente o dia a dia dos professores. É difícil encontrar um professor de universidade federal que tenha apoiado Bolsonaro. A maioria estava, no mínimo, contra ele. No entanto, Lula conseguiu perder o apoio até desse público. O resultado? Uma greve que parece insolúvel e que foi tratada de maneira irresponsável desde o início. Aqui não falamos só de salários, mas até mesmo da precariedade das instalações universitárias, com tetos desabando, pisos desaparecendo e banheiros sem funcionamento.

No meio dessa crise, Lula decidiu lançar o PAC da Educação e anunciar a construção de mais institutos federais. Isso ocorreu enquanto não há dinheiro para manutenção básica das universidades existentes, nem para a reposição salarial dos professores. A falta de recursos para manter as universidades funcionando adequadamente e para garantir salários justos contrasta fortemente com a promessa de criar novas instituições.

Além disso governo escolheu algumas entidades representativas de professores para negociar, ignorando outras, o que gerou mais insatisfação. O judiciário acabou se envolvendo para tentar intermediar, mas isso só aumentou a confusão. No início do ano, Lula sinalizou que resolveria os problemas salariais, mas foi irresponsável ao dar essa esperança, sabendo da complexidade da situação. Agora, a realidade se impõe.

A greve une muitos professores que nunca participaram de paralisações antes, e os alunos têm se mobilizado em apoio a eles, pedindo que os professores sejam ouvidos. Em resposta, o ministro da Educação criticou a greve, e Lula, ex-sindicalista, sugeriu que o sindicato precisa ter coragem tanto para iniciar quanto para terminar uma greve. Deixou no ar a ideia de que os professores sairão de mãos vazias.

Diante dessa realidade, a propaganda do governo Lula de que a educação será um sucesso fica desafiada. Se tivesse negociado antes, talvez nem houvesse greve. O governo perde a mão na negociação e tenta convencer o Brasil de que tudo está indo bem, enquanto a realidade mostra o contrário. Não tem propaganda que dê jeito nisso.

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Com professores, fica claro que o problema de Lula não é o marketing, é a realidade

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Madeleine Lacsko

O recente conflito envolvendo professores das universidades federais é um exemplo claro de que o problema do governo Lula não é a comunicação, mas sim a realidade. Boa parte da base governista avalia, de maneira equivocada, que a propaganda é que não vai bem. A verdade é que, diante da realidade, nenhuma estratégia de marketing consegue subverter os fatos.

Estamos diante de um governo que não consegue negociar nem com seus próprios aliados. O professorado, historicamente alinhado com Lula, está insatisfeito. No caso das federais, há uma particularidade interessante. Elas viraram o alvo central de uma campanha ideológica pesada do bolsonarismo. “Antes e depois fa federal”, lembram? Foram pintadas como antros de doutrinação, suruba e maconha, onde nada de útil se produzia. 

Essa campanha ideológica afetou profundamente o dia a dia dos professores. É difícil encontrar um professor de universidade federal que tenha apoiado Bolsonaro. A maioria estava, no mínimo, contra ele. No entanto, Lula conseguiu perder o apoio até desse público. O resultado? Uma greve que parece insolúvel e que foi tratada de maneira irresponsável desde o início. Aqui não falamos só de salários, mas até mesmo da precariedade das instalações universitárias, com tetos desabando, pisos desaparecendo e banheiros sem funcionamento.

No meio dessa crise, Lula decidiu lançar o PAC da Educação e anunciar a construção de mais institutos federais. Isso ocorreu enquanto não há dinheiro para manutenção básica das universidades existentes, nem para a reposição salarial dos professores. A falta de recursos para manter as universidades funcionando adequadamente e para garantir salários justos contrasta fortemente com a promessa de criar novas instituições.

Além disso governo escolheu algumas entidades representativas de professores para negociar, ignorando outras, o que gerou mais insatisfação. O judiciário acabou se envolvendo para tentar intermediar, mas isso só aumentou a confusão. No início do ano, Lula sinalizou que resolveria os problemas salariais, mas foi irresponsável ao dar essa esperança, sabendo da complexidade da situação. Agora, a realidade se impõe.

A greve une muitos professores que nunca participaram de paralisações antes, e os alunos têm se mobilizado em apoio a eles, pedindo que os professores sejam ouvidos. Em resposta, o ministro da Educação criticou a greve, e Lula, ex-sindicalista, sugeriu que o sindicato precisa ter coragem tanto para iniciar quanto para terminar uma greve. Deixou no ar a ideia de que os professores sairão de mãos vazias.

Diante dessa realidade, a propaganda do governo Lula de que a educação será um sucesso fica desafiada. Se tivesse negociado antes, talvez nem houvesse greve. O governo perde a mão na negociação e tenta convencer o Brasil de que tudo está indo bem, enquanto a realidade mostra o contrário. Não tem propaganda que dê jeito nisso.

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