ChatGPT, o robozinho do lugar comum
O ChatGPT incorre no mesmo problema dos emails em inglês: expressões que se tornaram famosas de tão cansativas no mundo corporativo, diz Fernando Teixeira...
O ChatGPT incorre no mesmo problema dos emails em inglês: expressões que se tornaram famosas de tão cansativas no mundo corporativo, diz Fernando Teixeira, autor do livro Inteligência Artificial em Marketing e Vendas, na Crusoé.
“(…) Por outro lado, o ChatGPT junta tudo o que encontra em um senso comum. É bom para quem tem pressa (ou preguiça), mas ruim para quem quer se aprofundar a partir de opiniões diversas.
Essa perda de diversidade também afeta aqueles autores de conteúdos que esperam receber dinheiro em troca de suas publicações. No Google, a pessoa ou empresa que tiver a melhor resposta para uma pergunta frequente será mais visualizada na página que traz os resultados das buscas e terá seu site mais acessado. Os autores, assim, poderão ser recompensados de alguma maneira, vendendo produtos ou publicidade. No ChatGPT isso não acontece. Como o programa junta informações de milhões de páginas, fica impossível saber de quem ele tirou maior aprendizado. Os autores desaparecem. Muitos deles ensinaram o algoritmo, mas não receberão um tostão por isso.”
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