A OAB está morta, viva a OAB!
No último dia 14, Felipe Santa Cruz (foto) tuitou: "A advocacia é a única força entre um cidadão (qualquer cidadão) e um juiz que se preste a formar conluio com a acusação." Sim, o presidente da OAB, que é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, acusa os outros de conluio, enquanto vocaliza a defesa do ex-presidiário responsável pelo maior esquema de corrupção da história...
No último dia 14, Felipe Santa Cruz (foto) tuitou: “A advocacia é a única força entre um cidadão (qualquer cidadão) e um juiz que se preste a formar conluio com a acusação.” Sim, o presidente da OAB, que é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, acusa os outros de conluio, enquanto vocaliza a defesa do ex-presidiário responsável pelo maior esquema de corrupção da história.
O Brasil cansa, mas sentar e lamentar não é opção, como mostra a nota de repúdio assinada por mais de 1 mil advogados que se revoltaram com o descalabro protagonizado por Alberto Toron e Claudio Mariz, no jantar de Lula organizado pelo clube dos advogados pela impunidade, no dia 19 de dezembro.
Como O Antagonista mostrou na ocasião, Toron presenteou o petista com uma beca e o chamou de “símbolo mais elevado da Justiça”. Mariz, por sua vez, entregou o jogo ao dizer que “se o crime já aconteceu, de que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção”.
A manifestação dos advogados se dá diante do silêncio desavergonhado da OAB, incapaz de censurar dois de seus valiosos integrantes. “A Advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção”, diz a nota daqueles que já não se sentem representados pela OAB.
Essa é a mesma OAB que foi contra o impeachment de Bolsonaro e, agora, sai em defesa de Bruno Dantas após pedido de Alessandro Oliveira para que a PGR o investigue por abuso de autoridade. Como O Antagonista revelou, o ministro tem usado o TCU para perseguir Sergio Moro, em dobradinha (ou seria conluio?) com o procurador Lucas Furtado.
No Twitter, o senador escreveu que “não é razoável aceitar este roteiro que passa pano para corruptos e corruptores, ao mesmo tempo em que ataca investigadores e juízes. A lei vale para todos”. E a advocacia precisa de uma nova OAB, ou de nenhuma.
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