“Vontade do povo deve ser respeitada”, diz Macron sobre Venezuela
Presidente francês conversou com a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, e com o presidente eleito do país, Edmundo González
O presidente da França, Emmanuel Macron, conversou por telefone com o presidente eleito da Venezuela, Edmundo González Urrutia, e a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, nesta quarta-feira, 8.
Durante a conversa, Macron afirmou que “a vontade do povo venezuelano deve ser respeitada“, em alusão ao resultado oficial das eleições presidenciais de 28 de julho.
González tem participado de uma série de reuniões presenciais ou remotas com líderes de governo para expor a fraude eleitoral ocorrida em seu país.
No Panamá, o presidente eleito entregou as cópias das atas das eleições que ficarão sob custódia no cofre do Banco Nacional panamenho.
Sob ameaça do regime chavista, González garantiu que vai lutar “até que a vontade do povo venezuelano seja respeitada“.
Ele foi recebido por milhares de venezuelanos que vivem no Panamá:
Leia também: “Edmundo González garante lutar “até que se respeite a vontade do povo venezuelano”
Viagens
A visita ao Panamá faz parte de um ‘tour internacional’ de González, dias antes da posse do ditador Nicolás Maduro, em 10 de janeiro.
Antes, González esteve em Washington, na capital dos Estados Unidos, onde reuniu-se com o presidente americano, Joe Biden, congressistas e com o futuro chefe de segurança nacional do governo de Donald Trump, Mike Waltz.
Além deles, o presidente eleito conversou remotamente com os presidentes do Paraguai e do Peru, que reconheceram a legitimidade de sua vitória.
ONU
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, foi mais uma a demonstrar preocupação com a situação na Venezuela nesta quarta, 8.
Em nota, o porta-voz, Stéphane Dujarric, condenou os recentes episódios de sequestros, entre eles a captura de Rafael Tudores, genro do presidente eleito Edmundo Gonzálçez:
O Secretário-Geral apela ao respeito pelas regras e padrões internacionais na Venezuela . “Ninguém deve ser sujeito a prisão ou detenção arbitrária e todos têm direito à liberdade de expressão, incluindo o direito de ter opiniões sem interferência, bem como à reunião pacífica“, afirmou.
A ONU, porém, não declarou apoio a González e pediu uma “recontagem completa dos registros eleitorais”.
Leia mais: Maduro ativa órgão político-militar contra opositores
Leia mais: “Peru é o nono país a reconhecer González como presidente da Venezuela“
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)