“Vitória sobre Hamas” será pauta de reunião com Trump, diz Netanyahu
Encontro na Casa Branca será o primeiro entre Trump e um líder estrangeiro desde seu retorno à presidência

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), embarcou neste domingo, 2, para os Estados Unidos para encontro com Donald Trump. Em entrevista, Netanyahu afirmou que discutirá com o presidente americano questões-chave, incluindo a “vitória sobre o Hamas”, a luta contra o Irã e a expansão das relações diplomáticas com os países árabes.
A reunião, que acontecerá na Casa Branca na terça-feira, será a primeira entre Trump e um líder estrangeiro desde seu retorno à presidência.
“O fato de que esta seria a primeira reunião do presidente Trump com um líder estrangeiro desde sua posse é revelador.
Acho que é um testemunho da força da aliança israelense-americana. É também um testemunho da força de nossa amizade pessoal.
Essa amizade e essa cooperação já renderam resultados importantes para Israel e o Oriente Médio, incluindo os históricos Acordos de Abraão que o presidente Trump liderou e que trouxeram quatro tratados de paz históricos entre Israel e seus vizinhos árabes”, afirmou o primeiro-ministro israelense.
A visita ocorre em meio ao delicado cessar-fogo entre Israel e Hamas, resultado de negociações mediadas pelos EUA, Catar e Egito.
O futuro da Faixa de Gaza, incluindo quem controlará Gaza após o término do conflito, também está no centro das discussões. Israel já rejeitou a participação tanto do Hamas quanto da Autoridade Palestina em qualquer governo da região.
Trump sugeriu recentemente que os palestinos poderiam deixar Gaza para permitir uma “limpeza” da região, propondo que países como Egito e Jordânia acolhessem os refugiados. Essa sugestão gerou controvérsias e foi rejeitada por governos árabes, incluindo Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Catar.
Além do futuro de Gaza, a reunião entre Netanyahu e Trump abordará a questão dos reféns e as estratégias para combater os grupos apoiados pelo Irã na região.
O Hamas libertou três reféns israelenses neste sábado como parte do acordo de cessar-fogo, com a Cruz Vermelha intermediando o transporte. Em contrapartida, Israel libertou 182 prisioneiros palestinos.
A família de Keith Siegel, um dos reféns libertados, expressou sua gratidão a Trump, afirmando que sua libertação representava o fim de 484 dias de angústia.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)