Venezuela prende membro da marinha dos Estados Unidos
Um membro da Marinha dos EUA foi detido na Venezuela após viajar ao país sul-americano por motivos pessoais, sem a necessária autorização das autoridades militares norte-americanas
Um membro da Marinha dos EUA foi detido na Venezuela após viajar ao país sul-americano por motivos pessoais, sem a necessária autorização das autoridades militares norte-americanas.
A informação foi confirmada à agência de notícias Reuters esta quarta-feira, 4 de setembro, por dois responsáveis norte-americanos.
As fontes, que falaram sob condição de anonimato, recusaram-se a fornecer mais detalhes, incluindo informações sobre o motivo da detenção do marinheiro e se as autoridades venezuelanas informaram o governo dos EUA sobre o assunto.
A prisão ocorre em meio a tensões crescentes entre Washington e Caracas desde o resultado fraudulento das eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela.
A Marinha dos EUA está investigando o assunto.
Apreensão de aeronave
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou na última segunda-feira, 2 de setembro, a apreensão na República Dominicana de uma aeronave Dassault Falcon 900EX pertencente a Nicolás Maduro.
O governo Biden parece ter endurecido a sua posição contra o regime e anunciou sanções contra 15 funcionários de Maduro.
Diosdado Cabello convoca todos os militares
Um documento assinado pelo Ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, chegou a todos os ministérios e instituições da Venezuela, com convocação a todos os militares que trabalham nesses gabinetes.
A carta datada de 31 de agosto ordena que os militares se coloquem à disposição do Ministério da Defesa o mais rápido possível.
“Tenho o prazer de me dirigir a vós, na oportunidade de vos informar que, de acordo com um despacho do Governo Nacional, todos os militares que trabalhem em organizações do Estado, que não o Ministério da Defesa, devem ser colocados sob o comando daquele Ministério. o mais rápido possível”, afirma a carta.
Ordem de prisão contra Edmundo González Urrutia
O advogado José Vicente Haro, representante legal de Edmundo González Urrutia, deslocou-se esta quarta-feira ao Ministério Público para apresentar um documento que explica os motivos pelos quais o ex-candidato da oposição não compareceu após receber três intimações.
Apresentaremos um documento explicando todas as razões, do ponto de vista constitucional, do ponto de vista jurídico, pelas quais não ocorreu o aparecimento de Edmundo González Urrutia, indicou.
Haro destaca que as condições do comparecimento não são claras, que é garantido a González o direito à presunção de inocência e que lhe são atribuídos fatos que não são discutidos judicialmente, mas politicamente.
González Urrutia descartou pedir asilo numa embaixada na Venezuela depois de ter sido emitido um mandado de detenção contra ele; mandato esse rechaçado pela comunidade internacional.
Escondido desde 30 de julho, González Urrutia é procurado por crimes que incluem “desobediência às leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”.
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