“Uma vitória de todos que se opõem ao terror”
Um dia após pagers, explosões de walkie talkies foram registradas nesta quarta, 18, no Líbano; ao todo, mais de 20 mortos e de 3 mil feridos
O jornalista árabe britânico Amjad Taha, especialista em assuntos assuntos políticos estratégicos do Oriente Médio, mandou um recado no X aos membros do Hamas e do Hezbollah, grupos terroristas patrocinados pelo Irã, sobre o significado das explosões de seus equipamentos de comunicação:
“Vocês ousaram atacar uma nação inteligente e corajosa em 7 de outubro, cometendo genocídio, sequestrando seus filhos e violando suas mulheres.
Você pensaram que eles cairiam, mas eles se levantaram novamente, retornando após 11 meses para corrigir o que havia escorregado apenas momentaneamente: sua inteligência.
Agora, eles os enviarão de volta 1.000 anos, para uma época sem tecnologia, onde um toque de telefone é uma sentença de morte e um bipe é um pesadelo.
Vocês serão assombrados por suas próprias sombra, com muito medo de usarem qualquer tecnologia, isolado do mundo avançado.
E eles os derrotarão, não com balas ou tanques, mas pela vontade inquebrável de um povo corajoso e inteligente.
Com uma simples xícara de café, com um clique decisivo, eles selarão seu destino e o destino de qualquer um que ouse prejudicar seus filhos.
Esta é uma nação que o mundo respeita.
Líbano, os ataques aos pagers do Hezbollah (na terça-feira, 18) e aos walkie-talkies ICOM-V82 de hoje (quarta, 19) não são meramente vitórias militares; elas representam um triunfo do Oriente Médio sobre o radicalismo, uma vitória não apenas para Israel, mas para todos os que se opõem ao terror.”
Após pagers, walkie talkies explodem
Um dia após a explosão de pagers, foram registradas nesta quarta-feira, 18, explosões de rádios portáteis (foto) usados por integrantes do grupo terrorista Hezbollah, no Líbano.
As detonações ocorreram no sul do país e nos subúrbios da capital Beirute. Uma delas ocorreu perto de um funeral organizado pelo Hezbollah para os mortos na terça, 17.
Segundo a Reuters, pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nas explosões dos rádios portáteis. A maior parte dos ferimentos ocorreu nas mãos e no estômago.
Citando uma fonte de segurança, a agência de notícias afirmou que os walkie-talkies que explodiram no Líbano foram comprados pelo grupo terrorista há cerca de cinco meses, quase na mesma época que os pagers que explodiram na véspera.
Israel não assumiu a autoria de nenhum dos ataques.
Leia mais: Irã acusa Israel de “assassinato em massa” por explosão de pagers do aliado Hezbollah
A explosão dos pagers do Hezbollah
Pelo menos 12 pessoas morreram e quase 3 mil ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde libanês, quando pagers mantidos por terroristas do Hezbollah explodiram no Líbano na terça-feira, 17.
As explosões ocorreram após Israel anunciar que havia frustrado uma tentativa de assassinato do Hezbollah contra um ex-alto funcionário israelense.
O Hezbollah e o Líbano culpam Israel pelo ataque.
O governo israelense não se pronunciou sobre o episódio até o momento.
Itamaraty condena explosões sem citar o Hezbollah
O Itamaraty condenou a série de explosões simultâneas de pagers usados por integrantes do grupo terrorista Hezbollah no Líbano.
Sem mencionar o Hezbollah, que o governo Lula (PT) insiste em não classificar como grupo terrorista, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que as explosões “conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito”.
A pasta também reiterou “o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países”.
Leia mais: Israel deu nó no Hezbollah?
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