Uma pergunta imbecil sobre o resgate de reféns
Acadêmico levanta questão absurda sobre resgate de reféns israelenses
Kenneth Roth, ex-diretor da Human Rights Watch e professor visitante da Universidade de Princeton, questionou se as forças israelenses cometeram o crime de guerra de “perfídia” ao se disfarçarem de civis durante uma operação de resgate de reféns.
No X, Roth afirmou: “Combatentes em guerra têm o dever de se distinguir de civis. É para isso que servem os uniformes. Isso é fundamental para proteger civis. As forças israelenses, durante a operação de resgate de reféns, cometeram o crime de guerra de ‘perfídia’ ao fingirem ser civis?”
A postagem gerou uma enxurrada de reações. Apoiadores de Israel e especialistas em direito internacional refutaram a acusação, afirmando que o objetivo das operações de resgate é salvar vidas, não enganar o inimigo. Um usuário chegou a ironizar a postagem, perguntando se era uma conta de paródia.
Perfídia, conforme definida pelas Convenções de Genebra, refere-se ao ato de engano que envolve a intenção de trair a confiança do inimigo, fazendo-o acreditar que está protegido pelas leis de guerra. Isso inclui, por exemplo, fingir rendição ou usar emblemas de proteção como a Cruz Vermelha de forma fraudulenta.
No entanto, o uso de disfarces para operações de resgate, onde a intenção principal é proteger reféns, é considerado uma estratégia legítima de guerra e não uma traição à confiança do inimigo.
Operações de resgate de reféns frequentemente envolvem táticas que podem parecer enganosas, mas são justificadas pela necessidade de salvar vidas. A distinção entre perfídia e estratégias de guerra aceitáveis é complexa e depende do contexto e da intenção por trás das ações.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)