TSE não enviará observadores à farsa eleitoral de Maduro
Em 2023, a ministra Cármen Lúcia, que tomará posse nesta segunda-feira, 3, como presidente do TSE, acompanhou as eleições na Argentina
O Tribunal Superior Eleitoral não enviará observadores para acompanhar a farsa eleitoral do ditador Nicolás Maduro na Venezuela, marcada para 28 de julho.
Segundo o Uol, a Corte Eleitoral não informou os motivos.
Em seu site, no entanto, o TSE explica que a presença de observadores internacionais visa “garantir que o processo eleitoral decorra num clima de transparência, isenção e legalidade, visando assegurar a credibilidade dos resultados eleitorais”.
Em 2023, a ministra Cármen Lúcia, que tomará posse nesta segunda-feira, 3, como presidente do TSE, acompanhou as eleições na Argentina, nas quais Javier Milei derrotou o ex-ministro da Economia Sergio Massa.
Venezuela barra observadores da UE
O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, desconvidou na terça, 28, os observadores da União Europeia que iriam monitorar a “eleição” presidencial de 28 de julho, encaminhando ainda mais a fraude nas urnas.
Ao realizar o anúncio, o chefe do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso, citou as sanções econômicas do bloco europeu como motivo. “Eles não são bem-vindos para vir aqui para o nosso país”, acrescentou.
As sanções da União Europeia ao regime venezuelano incluem um embargo à exportação de armas e um banimento de entrada e congelamento de bens de 54 autoridades do chavismo.
A farsa eleitoral de Maduro está montada
Embora tenha marcado eleições presidenciais, o regime chavista cassou os direitos políticos da líder da oposição unificada, María Corina Machado, e impediu, sem explicitar motivos, a formalização da candidata apontada por María Corina como sucessora, a acadêmica Corina Yoris.
Além disso, diversos integrantes da campanha de María Corina acabaram presos ou desaparecidos ao longo de 2024.
A oposição unificada será representada em 28 de julho pela candidatura do diplomata Edmundo González Urrutia.
Ele não se apresenta como um candidato da oposição a Maduro.
“Não é que sou o candidato de María Corina, sou candidato da unidade”, afirmou desde sua nomeação.
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