Trump tem 49% e Kamala 46%, aponta pesquisa
A 12 dias da eleição norte-americana, o candidato republicano lidera numericamente a corrida
O candidato republicano e ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está numericamente à frente da vice-presidente, Kamala Harris, do partido Democrata, de acordo com pesquisa publicada pelo The Wall Street Journal, nesta quinta, 24.
A doze dias da eleição para a presidência norte-americana, Trump registrou 49% das intenções de voto contra 46% de Kamala. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais, o que se considera um empate técnico.
Democrata é mais rejeitada
Segundo os dados do WSJ, Kamala é mais reprovada do que Trump. A candidata é desaprovada por 53% dos entrevistados, contra 48% do candidato republicano.
As impressões acerca de Trump são mais otimistas do que acerca de Kamala. A pesquisa aponta que o ex-presidente é aprovado por 52% contra 45% da candidata democrata.
‘The Economist’ projeta Trump na frente
Pela primeira vez nos últimos dois meses, a projeção da revista britânica The Economist colocou Trump como tendo mais chances de vencer a eleição de 5 de novembro.
O modelo da revista dá 54 chances em 100 de uma vitória de Trump. Já Kamala Harris tem 45 em 100 chances.
Dos 538 votos do Colégio Eleitoral, segundo The Economist, Trump tem chances de conseguir 276, seis a mais que o número mínimo e necessário de 270 para se tornar presidente do país. Já Kamala teria chances de obter 262.
Outra projeção, do FiveThirtyEight (538), mostra Trump com mais chances neste momento.
O site dá 53 chances em 100 para Trump. Kamala Harris aparece com 47 em 100. É um número similar ao oferecido pela Economist.
Kamala acusa Trump de ser ‘fascista’
A vice-presidente partiu para o ataque contra Trump. Em reunião pública na quarta-feira, 23, com eleitores na Pensilvânia, Kamala afirmou que os americanos não querem um ‘presidente dos Estados Unidos que admire ditadores e que seja fascista’.
A rival do ex-presidente acrescentou dizendo que “é profundamente perturbador e incrivelmente perigoso que Donald Trump invoque Adolf Hiltler“, referindo-se aos comentários feitos por um antigo chefe de gabinete do republicano na Casa Branca.
John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump, por meio de um livro, disse que o candidato republicano correspondia à definição de fascista, já que teria dito que o ditador nazista (Hitler) tinha “feito coisas boas“. A equipe de Donald Trump negou todos os insultos
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