Trump quer decidir sobre futuro do TikTok nos EUA
Presidente eleito entrou com pedido na Suprema Corte americana para ele resolver o destino do aplicativo chinês
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quer ser o responsável por decidir se o aplicativo chinês TikTok continuará operando no país a partir de sua posse no dia 20 de janeiro.
Trump protocolou nesta sexta-feira, 27, um Amicus curiae na Suprema Corte dos EUA para suspender a lei que, um dia antes de sua posse, excluiria o aplicativo do país.
“Hoje, o presidente Donald J. Trump entrou com um amicus curiae na Suprema Corte dos EUA pedindo que a Corte estenda o prazo que causaria o fechamento iminente do TikTok e dê ao presidente Trump a oportunidade de resolver a questão de uma forma que salve o TikTok e preserve a segurança nacional americana quando ele reassumir o cargo de presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2025“, afirmou o novo diretor da Casa Branca, Steven Cheung.
O republicano tenta uma “resolução política” para o assunto.
Lei
Em abril, o presidente Joe Biden assinou uma lei em que obriga a chinesa ByteDence, dona do TikTok, a encontrar um comprador não-chinês até 19 de janeiro de 2025.
Caso isso não ocorra, a plataforma será retirada do ar.
A empresa, contudo, afirma que o governo chinês teria dificuldade de conseguir uma venda do TikTok.
A rede social tem 170 milhões de usuários no território americano.
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Primeira Emenda
Discute-se nos EUA se a saída do TikTok interfere na liberdade de expressão, garantida pela Primeira Emenda da Constituição.
Trump entende que a exclusão do aplicativo no país poderia ferir o direito garantido
O pedido do republicano, então, busca evitar o cumprimento da exclusão do aplicativo a partir de uma extensão de prazo.
Ameaça chinesa
Segundo a inteligência norte-americana, o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional.
Os órgãos alegam que o governo chinês supervisiona diretamente os aplicativos para obter informações confidenciais de cidadãos americanos e espalhar propagandas falsas.
Além disso, o aplicativo suscita do governo americano de que haja espionagem e manipulação em favor do governo chinês.
A proibição das redes socais americanas YouTube e do Facebook na China são contradições apresentadas pelas autoridades.
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