Trump chama Obama de “fundador do ISIS”
Vídeo que circulou nas redes sociais após o ataque terrorista em Moscou é antigo
Um vídeo que circulou nas redes sociais após o ataque terrorista em Moscou mostrou o ex-presidente Donald Trump chamando Barack Obama de fundador do ISIS. No entanto, as declarações foram tiradas de contexto.
O vídeo é, na realidade, uma gravação antiga, de quando Trump era candidato republicano antes das eleições presidenciais de 2016.
Durante um discurso de campanha em Sunrise, Flórida, Trump fez esses comentários em um debate com democratas sobre questões de política externa, tropas dos EUA em zonas de conflito e direitos de porte de armas, afirmando: “o ISIS está honrando o presidente Obama. Ele é o fundador do ISIS. Ele fundou o ISIS. E, eu diria que a cofundadora seria a corrupta Hillary Clinton.”
Trump, ISIS e eleição
A comunidade internacional respondeu com uma coalizão liderada pelos Estados Unidos para desmantelar o comando do ISIS e interromper suas fontes de financiamento. Durante a presidência de Donald Trump (2017-2020), houve avanços significativos nesta luta, resultando na recuperação de territórios anteriormente sob controle do ISIS, especialmente na Síria e no Iraque.
O ataque reivindicado pelo ISIS em Moscou provou que o grupo não só ainda existe, como continua com a mesma ousadia de antes. Em ano de eleição presidencial americana, é um tema que será evidentemente explorado por Trump que prometerá “um mundo mais seguro” com ele na Casa Branca.
A Resposta da Rússia
Após o ataque reivindicado pelo Estado Islâmico, que ceifou a vida de mais de 140 pessoas em um concerto na periferia de Moscou, a resposta russa tem sido rápida. As autoridades locais intensificaram medidas de segurança por todo o país. Patrulhas e operações de busca foram expandidas, com foco particular em áreas de alto risco. Aeroportos, estações ferroviárias e demais locais públicos viram um aumento significativo no controle de segurança.
A Rússia informou já ter prendido 11 pessoas, incluindo quatro suspeitos de serem os atiradores. A agência de segurança russa indicou que os detidos tinham contatos na Ucrânia e planejavam cruzar a fronteira russo-ucraniana após o ataque.
O presidente Vladimir Putin condenou o ataque, declarando-o como “um ato de terrorismo bárbaro” e prometeu uma resposta firme. Putin garantiu que a Rússia perseguirá todos os responsáveis e reforçará suas medidas antiterrorismo, destacando um compromisso inabalável com a segurança da nação.
O país está investindo em tecnologias de segurança, promovendo a coordenação entre as agências de segurança e aprimorando o treinamento das equipes de resposta a emergências, visando uma reação mais eficaz a possíveis futuros ataques terroristas.
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