Terremoto no Japão: número de mortos sobe para 65
Pelo menos 65 pessoas morreram e 300 ficaram feridas em decorrência do terremoto de magnitude 7,6 que atingiu o Japão na segunda-feira, 1º...
Pelo menos 65 pessoas morreram e 300 ficaram feridas em decorrência do terremoto de magnitude 7,6 que atingiu o Japão na segunda-feira, 1º.
Mais de 33 mil pessoas ficaram desabrigadas e foram levadas para centros de evacuação com acesso limitado a eletricidade e água.
Segundo o jornal The Japan Times, até as 8 horas desta quarta-feira, 3, havia 130 pedidos de resgate de pessoas soterradas. Apenas em Suzu, são mais de 72 pedidos de resgate não atendidos. Noto, Anamizu e Nanao somam outros 60 pedidos de ajuda.
Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse que as equipes de resgate correm contra o tempo para atender as solicitações, já que as chances de sobrevivência caem significativamente após 72 horas.
“Já se passaram mais de 40 horas desde o terremoto e continua a haver muitos relatos de pessoas que precisam de resgate”, afirmou o premiê. “Devemos ter em mente que esta é uma corrida contra o tempo e continuar a colocar todo o nosso trabalho nos esforços de resgate, tendo o salvamento de vidas como a nossa principal prioridade.”
Fumio Kishida informou que o número de membros da Força de Autodefesa destacados na área mais atingida pelo terremoto aumentou de 1.000 para 2.000. Mais de 2.000 bombeiros e 700 policiais de todo o país também foram destacados para atender as ocorrências.
Tremores secundários
A cidade de Wajima sofreu um terremoto de nível 5 nesta quarta, 3.
A agência meteorológica do Japão alertou que toda a província poderá sofrer outro tremor de nível 7 na próxima semana.
O observatório meteorológico de Kanazawa também emitiu avisos de fortes chuvas em algumas das áreas mais atingidas pelo terremoto, o que deve dificultar as tentativas de resgate e aumentar o risco de deslizamentos de terra.
Filas por água potável
Centenas de moradores da pequena cidade japonesa de Shika enfrentam longas filas em frente à Câmara Municipal para receber a quantidade diária de seis litros de água por pessoa. A rede de água, em várias cidades da Península de Noto, sofreu danos após o forte terremoto de magnitude 7,6.
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