Suprema Corte julga lei contra transições de gênero em crianças
Caso histórico coloca em xeque a agenda woke nos Estados Unidos e a defesa de procedimentos irreversíveis em menores
A Suprema Corte dos Estados Unidos está analisando o caso United States v. Skrmetti, que desafia a constitucionalidade da lei do Tennessee que proíbe intervenções de transição de gênero em crianças.
O julgamento é considerado um marco histórico, não apenas por sua relevância nacional, mas também por seu impacto no combate à agenda progressista radical que promove tratamentos irreversíveis em menores vulneráveis.
A legislação do Tennessee, aprovada em 2023, impede bloqueadores de puberdade, hormônios e cirurgias em menores, fundamentando-se em dados científicos e na proteção infantil.
“Práticas perigosas e experimentais”
“O povo do Tennessee agiu para proteger nossas crianças de práticas perigosas e experimentais”, declarou o procurador-geral Jonathan Skrmetti. Ele destacou que a lei segue o exemplo de países como Suécia, Finlândia e Reino Unido, que restringiram esses tratamentos após estudos demonstrarem os graves riscos envolvidos.
Os críticos das transições de gênero em crianças argumentam que a defesa desses procedimentos é impulsionada por uma agenda política de extrema-esquerda, sem base científica.
Pesquisas recentes mostram que a maioria dos jovens com disforia de gênero supera a condição naturalmente na adolescência, sem a necessidade de intervenções médicas irreversíveis. Além disso, estudos apontam que tais procedimentos podem aumentar os riscos de suicídio, transtornos psiquiátricos e outros danos permanentes.
Proteção infantil
Este julgamento não é apenas sobre o Tennessee, mas sobre o futuro da proteção infantil nos Estados Unidos. A Suprema Corte tem agora a oportunidade de estabelecer um precedente decisivo, reafirmando o direito dos estados de regulamentar práticas médicas e proteger crianças de decisões irreversíveis.
Trata-se de um divisor de águas no embate entre ciência e ideologia, que pode influenciar legislações em todo o país e consolidar um movimento global contra práticas que colocam crianças no centro de uma agenda política radical.
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Comentários (1)
Marcia Elizabeth Brunetti
04.12.2024 08:22Como pode uma criança já saber que quer trocar de gênero? Quanto deste pensamento não está sob influência de algum adulto? Difícil responder. Por isso mesmo acho inadequada essa liberdade dada às crianças.