Suécia: refugiado iraquiano cristão que queimou o Alcorão é assassinado
Salwan Momika, conhecido por seu ativismo contra os muçulmanos e suas polêmicas envolvendo a queima de exemplares do Corão, foi morto a tiros na noite de quarta-feira, 29 de janeiro
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Salwan Momika, conhecido por seu ativismo contra o Islã e por suas atitudes polêmicas envolvendo a queima de exemplares do Corão, foi morto a tiros na noite de quarta-feira, 29 de janeiro, em na periferia de Estocolmo, conforme relatado por veículos de comunicação suecos.
A polícia local confirmou a morte e anunciou a prisão de cinco indivíduos relacionados à investigação do crime.
De acordo com informações oficiais, os agentes foram chamados para responder a disparos em um prédio localizado em Södertälje, onde Momika residia.
Ao chegarem ao local, encontraram o homem ferido por balas que foi levado às pressas ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia está conduzindo uma investigação formal por homicídio e já efetuou as prisões durante a madrugada.
Profanação do Alcorão
Um tribunal em Estocolmo havia agendado para esta quinta-feira, 30, o veredicto sobre as acusações de incitação à ódio étnico contra Momika. Contudo, a audiência foi adiada devido ao falecimento do réu.
Em agosto deste ano, Momika e seu parceiro Salwan Najem enfrentaram processos judiciais por incitação ao ódio étnico após realizarem atos que incluíam a queima do Corão e declarações depreciativas sobre muçulmanos.
Os protestos contra os atos de Momika resultaram em uma deterioração significativa das relações diplomáticas suecas com países do Oriente Médio.
Em julho de 2023, a embaixada da Suécia em Bagdá foi atacada por manifestantes iraquianos em duas ocasiões distintas, culminando em incêndios dentro das instalações diplomáticas.
Em resposta a essas tensões, o Serviço de Segurança da Suécia (Sapo) elevou seu nível de ameaça para quatro em uma escala que vai até cinco, destacando o país como um “alvo prioritário” devido aos recentes incidentes envolvendo a profanação do Corão.
Enquanto isso, o governo sueco tem reiterado sua condenação às ações de profanação, embora reforce que a liberdade de expressão e reunião é garantida pela Constituição.
Em outubro de 2023, um tribunal sueco proferiu sua primeira condenação por incitação ao ódio étnico relacionada à queima do Corão, sentenciando um homem por ato similar ocorrido em 2020.
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