Suécia entra oficialmente para a Otan
O ingresso ocorreu com o depósito do instrumento de adesão, último documento necessário para a adesão, em Washington DC
A Suécia se tornou nesta quinta-feira, 7, o mais novo membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O ingresso ocorreu com o depósito do instrumento de adesão, último documento necessário para a adesão, em Washington DC, junto ao governo dos Estados Unidos.
Com a adesão da Suécia, a aliança militar possui 32 países-membros. A bandeira sueca será hasteada ao lado das bandeiras dos outros 31 aliados na segunda-feira, 11, em uma cerimônia na sede da Otan em Bruxelas, na Bélgica.
Dia “histórico” para a Otan
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, classificou a adesão sueca à aliança militar como “histórica”.
“Este é um dia histórico. A Suécia ocupará agora o seu lugar de direito à mesa da Otan, com uma palavra a dizer na definição das políticas e decisões da Otan. Após mais de 200 anos de não-alinhamento, a Suécia goza agora da proteção concedida ao abrigo do Artigo 5, a garantia definitiva da liberdade e segurança dos aliados. A Suécia traz consigo forças armadas capazes e uma indústria de defesa de primeira classe. A adesão da Suécia torna a Otan mais forte, a Suécia mais segura e toda a aliança mais segura. A adesão de hoje demonstra que a porta da Otan permanece aberta e que cada nação tem o direito de escolher o seu próprio caminho”, afirmou Stoltenberg.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, também celebrou a entrada do país nórdico na organização militar.
“A Suécia é agora membro da OTAN. Obrigado aos aliados por nos receberem como o 32º membro. Lutaremos pela unidade, solidariedade e partilha de encargos, e aderiremos plenamente aos valores do Tratado de Washington: liberdade, democracia, liberdade individual e Estado de direito”, afirmou.
Um golpe em Putin
As adesões da Suécia e da Finlândia, que possui uma fronteira de 1.340 quilômetros com a Rússia, são as mais significativas para a Otan em décadas.
Elas também representam um golpe para o presidente russo, Vladimir Putin, que tenta impedir qualquer movimento que fortaleça a aliança militar.
“Os suecos perceberam algo muito profundo: se Putin estava disposto a tentar apagar um vizinho do mapa, então talvez não parasse por aí”, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken, ao receber de Kristersson os documentos de adesão da Suécia.
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