Só 26% acreditam na condenação de Trump
Dados da Economist/YouGov mostram ceticismo sobre resultado negativo do julgamento do ex-presidente
Apenas um em cada quatro americanos acredita na possibilidade de condenação do ex-presidente Donald Trump em seu julgamento criminal, de acordo com uma recente pesquisa da Economist/YouGov.
A investigação, que envolve o promotor Alvin Bragg, acusa Trump de 34 crimes relacionados à falsificação de documentos comerciais. A pesquisa, realizada entre 21 e 23 de abril, indica que apenas 26% dos entrevistados acreditam que Trump será condenado.
As opiniões são fortemente divididas: 46% dos republicanos acreditam na inocência de Trump, enquanto 36% estão incertos. Apenas 17% dos republicanos entrevistados preveem uma condenação. Entre os democratas, 37% acreditam em uma condenação, mas 40% ainda estão indecisos. O maior grupo de indecisos é encontrado entre os independentes, com 47% não tendo certeza do desfecho.
Em meio ao julgamento, Trump criticou a acusação, denominando-a como parte dos “julgamentos de Biden”, alegando ser uma interferência eleitoral coordenada por Washington.
“Estou aqui em vez de estar na Pensilvânia e Geórgia, fazendo campanha, o que é muito injusto,” disse Trump, destacando que, apesar das circunstâncias, suas pesquisas eleitorais mostram uma melhora.
Segundo uma pesquisa da AP/NORC divulgada em abril, cerca de 35% dos americanos acreditam que Trump cometeu atos ilegais relacionados ao caso em Manhattan.
Aprovação de Biden é o menor índice da história
A aprovação do presidente dos EUA, Joe Biden, atingiu a marca mais baixa já registrada em seu 13º trimestre de mandato, com apenas 38,7% de aprovação, segundo a última pesquisa Gallup. Esse índice é inferior ao de qualquer outro presidente eleito para seu primeiro mandato desde Dwight Eisenhower.
No mesmo período de seus mandatos, Donald Trump e Barack Obama registraram aprovações de 46,8% e 45,9%, respectivamente. George H.W. Bush, que detinha o recorde anterior de menor índice no 13º trimestre, teve 41,8% em 1992. Dos presidentes com aprovação abaixo de 50% nesse ponto de seus mandatos, três perderam suas tentativas de reeleição, com Obama sendo a exceção.
Durante o 13º trimestre, problemas como a continuação do conflito entre Israel e Hamas em Gaza e níveis elevados de imigração ilegal na fronteira sul dos EUA pesaram em sua popularidade. Além disso, uma proposta bipartidária de reforma imigratória falhou em passar no Senado em fevereiro, e, apesar de indicadores macroeconômicos positivos como o crescimento de empregos, há sinais de que a inflação pode estar aumentando novamente.
Biden, que busca a reeleição este ano, enfrenta uma situação complicada, sem mostrar sinais de ganhar impulso positivo em sua aprovação. Seus índices continuam extraordinariamente baixos entre os republicanos, com apenas 2% de aprovação, e fracos entre os independentes, com 33%, embora 83% dos democratas ainda avaliem positivamente seu desempenho.
Com cerca de seis meses até o dia da eleição, Biden está em uma posição mais fraca do que qualquer outro presidente incumbente.
Governadora mata o próprio cão e causa fúria (oantagonista.com.br)
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