Retrospectiva: o dia em que o ex-governador venezuelano morreu na prisão

30.12.2025

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Retrospectiva: o dia em que o ex-governador venezuelano morreu na prisão

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Retrospectiva: o dia em que o ex-governador venezuelano morreu na prisão

Alfredo Díaz, que foi vereador, prefeito de Mariño e governador de Nueva Esparta, estava detido há mais de um ano

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Retrospectiva: o dia em que o ex-governador venezuelano morreu na prisão
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O ex-governador venezuelano Alfredo Díaz (foto) morreu em El Helicoide, em Caracas, uma das instalações de segurança apontadas por organizações internacionais como centro de tortura do regime de Nicolás Maduro em 6 de dezembro deste ano.

A morte provocou forte reação de figuras da oposição. Segundo a ex-embaixadora Elisa Trotta, que confirmou o caso no X, “outro inocente” morreu após permanecer detido em condições degradantes.

Trotta afirmou que “já são mais de 10 presos políticos que faleceram em cativeiro do chavismo desde o 28J”, em referência à data da fraude eleitoral de 2024. 

A ativista pediu a libertação dos mais de mil detidos por motivos políticos e disse que “esta barbárie deve parar”

Reações da oposição

Alfredo Díaz, que foi vereador, prefeito de Mariño e governador de Nueva Esparta, estava detido há mais de um ano. 

A oposição atribui a morte à falta deliberada de atendimento médico. 

Leopoldo López disse que o ex-governador “passou meses solicitando atenção médica e a negaram, o mataram”, e o descreveu como “patriota e lutador”.

López afirmou ainda que a morte afetou profundamente aliados e apoiadores. 

Ele pediu que venezuelanos honrem a memória de Díaz e reforçou que a luta por uma Venezuela livre não deve cessar. 

O ex-prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, também responsabilizou diretamente o regime. 

“Mataram Alfredito! Mais um crime da tirania de Maduro”, escreveu. 

Ele afirmou que Díaz era um servidor público exemplar e que sua lealdade aos princípios democráticos lhe custou primeiro o sequestro e, agora, a vida.

Ledezma disse ainda que o ex-governador tinha problemas cardíacos conhecidos e necessitava de cuidado urgente, que, segundo ele, foi negado pelas autoridades. 

Chamou a morte de “execução silenciosa do regime” e criticou a omissão da comunidade internacional. Ele também questionou a demora da Corte Penal Internacional em condenar os abusos praticados na Venezuela.

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