Radicais nas universidades dos EUA cantam “guilhotina, guilhotina”
Pedidos de decapitações marcam protestos na George Washington University, em plena capital americana
Em um ato de protesto que marca uma escalada na Universidade George Washington, em Washington D.C., radicais anti-Israel pediam cortes de cabeças, mirando a presidente da universidade e outros líderes acadêmicos.
As manifestações, que começaram como um acampamento de solidariedade à Palestina, tomaram um rumo mais sombrio com ameaças diretas contra figuras administrativas da universidade. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram repetidos gritos de “guilhotina, guilhotina”, direcionados especificamente ao reitor Christopher Alan Bracey e à presidente Ellen Granberg.
O protesto se intensificou com a adição de ícones palestinos em estátuas e espaços do campus, incluindo a imagem de George Washington, o fundador que dá nome à instituição.
A resposta da polícia à crescente agressividade dos manifestantes incluiu o uso de spray de pimenta para dispersão, o que gerou críticas e chamou a atenção das autoridades locais e nacionais, incluindo uma convocação para depoimentos no Congresso sobre a segurança no campus.
Crise profunda ameaça universidades americanas, alerta historiador
Victor Davis Hanson, renomado historiador e comentarista político, publicou um artigo crítico sobre o estado atual das universidades nos Estados Unidos, destacando uma crise sem precedentes no ensino superior.
Em seu texto para o site American Greatness, Hanson descreve uma “tempestade perfeita” enfrentada pelas instituições devido ao aumento exorbitante dos custos e a uma crescente politização acadêmica que compromete a qualidade educacional e a relevância dos diplomas.
Segundo ele, a ênfase excessiva em diversidade e inclusão nas contratações está superando o mérito acadêmico, o que poderia relegar as universidades a meros vestígios de uma era anterior.
Lenços palestinos viram ‘moda’ entre estudantes, critica jornalista britânico
Brendan O’Neill, jornalista e editor da revista Spiked, critica a tendência de estudantes em universidades ocidentais de usar lenços palestinos como forma de ativismo.
Em seu artigo para o The Australian, ele argumenta que essa moda é mais uma expressão de exibicionismo e sinalização de virtude do que um apoio genuíno à causa palestina. O’Neill aponta que, ao invés de verdadeira solidariedade, os gestos desses estudantes refletem uma tentativa de lidar com o próprio privilégio, transformando uma questão política grave em uma ferramenta para autoafirmação.
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