Em um anúncio que capturou a atenção de toda a nação, o presidente queniano William Ruto declarou que não ratificará o controverso projeto de lei arrecadatório que levou a manifestações intensas e terminou em tragédia com a morte de pelo menos seis cidadãos. A decisão veio após uma avaliação cuidadosa das opiniões públicas, marcadas por um sentimento generalizado de rejeição à proposta financeira de 2024.

O presidente Ruto expressou em rede nacional que após escutar “a voz do povo” e refletir sobre o impacto nacional do projeto de lei, ele tomou a decisão de não seguir adiante com a sanção da lei. Este ato reflete uma sensibilidade às demandas populares em um período de crescente descontentamento público.

O que dizia o Projeto de Lei Recusado por Ruto?

O projeto de lei rejeitado tinha como foco o aumento de arrecadação através de impostos em diversos setores, incluindo itens essenciais como o pão, além de taxas sobre transações móveis e veículos. Essa tentativa de aumentar as receitas, contudo, encontrou forte oposição em um país já enfrentando um custo de vida crescente.

Como os Quenianos Reagiram ao Projeto de Lei?

A proposta legislativa gerou uma onda de protestos em todo o país, organizados em grande parte por jovens. A insatisfação culminou em violentos confrontos com as forças de segurança na última terça-feira, resultando em vítimas fatais e danos significativos a propriedades e infraestruturas públicas.

Próximos Passos para o Governo de Ruto

Na tentativa de curar as feridas abertas pelas recentes manifestações e restabelecer a confiança pública, Ruto anunciou uma série de encontros com representantes juvenis para discutir e replanejar as próximas etapas econômicas e sociais do país. Essa estratégia busca integrar as vozes dos jovens nas políticas governamentais, cultivando um diálogo mais aberto e construtivo.

Em seu discurso, o presidente também estendeu suas condolências às famílias afetadas pelas fatalidades dos protestos, reafirmando seu compromisso com uma nação pacífica e próspera. Com esta recente decisão de negar a sanção ao projeto de lei, Ruto sinaliza uma possível mudança na abordagem política do governo queniano face aos desafios econômicos atuais.