Polônia quer abater mísseis russos
O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, disse, em entrevista ao Financial Times, que a Polônia deveria ter o direito de abater mísseis russos que ameaçam o seu território
Em uma entrevista ao Financial Times publicada na segunda-feira, 2 de setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, disse que a Polônia deveria ter o direito de abater mísseis russos que ameaçam o seu território.
Estas declarações surgem uma semana depois de um “dispositivo voador” – provavelmente um drone russo de origem iraniana Shahed – ter entrado no território da Polônia, país membro da Otan e fiel aliado de Kiev.
Perdido pelo radar, o drone ainda não foi encontrado. Pelo menos dois outros casos de mísseis russos que entraram em território polaco foram relatados no passado por Varsóvia.
Na segunda-feira, após uma nova onda de ataques massivos russos contra a Ucrânia, a Força Aérea Polaca, mais uma vez, deslocou os seus aviões.
Ucrânia derruba mísseis em direção a Kyev
As defesas antiaéreas ucranianas derrubaram cerca de vinte mísseis em direção a Kiev durante a noite de domingo para segunda-feira, disseram as autoridades locais, num ataque que deixou pelo menos duas pessoas feridas.
Na cidade de Sumy, no nordeste do país, um centro de apoio social e psicológico para crianças e um orfanato também foram atingidos na noite de domingo por um míssil russo, ferindo 13 pessoas, incluindo quatro menores, segundo afirmou o prefeito da cidade, Oleksandr Lysenko, no Telegram.
“As forças russas realizaram um novo ataque com mísseis contra Kiev. Combinou mísseis de cruzeiro (propulsionados durante toda a fase do voo, nota do editor) e mísseis balísticos”, indicou no Telegram a administração civil e militar da capital ucraniana.
Segundo esta fonte, os mísseis de cruzeiro foram disparados de bombardeiros estratégicos que voavam na região russa de Saratov e depois de realizarem “manobras complexas”, chegaram em direção a Kiev vindos do sul.
Putin diz que vai ‘lidar com’ bandidos ucranianos
Vladimir Putin garantiu na segunda-feira, 2, que “cuidará” dos soldados ucranianos na ofensiva na região fronteiriça de Kursk, ao mesmo tempo que saudou que esta operação não poderá “parar” o avanço russo no leste da Ucrânia.
“Temos de lidar com estes bandidos que entraram no território da Rússia, na região de Kursk, e que estão a tentar desestabilizar a situação nos territórios fronteiriços como um todo”, disse o ditador russo durante uma reunião com estudantes.
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