Pesquisas dão vantagem a Trump sobre Biden
Média foi calculada pelo site RealClearPolitics; alguns levantamentos já refletem o impacto da tentativa de assassinato de Trump
Donald Trump mantém uma vantagem de três pontos percentuais sobre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a pouco mais de três meses das eleições no país, segundo as pesquisas mais recentes. A média foi calculada pelo site RealClearPolitics.
De acordo com o levantamento, Trump tem 47,7% das intenções de voto, contra 44,7% do democrata. O site calculou a média de dez pesquisas concluídas entre 02 e 18 de julho, portanto depois do primeiro debate presidencial de 2024 entre os dois.
Pesquisa da CBS New coloca Trump cinco pontos (52% contra 47%) à frente de Biden. Outro levantamento da ABC News e do Washington Post, deixa ambos empatados tecnicamente com 46%. Apenas a sondagem pública da rádio e da televisão NPR/PBS dá ao atual presidente uma vantagem de dois pontos (48% contra 50%) sobre o republicano.
Algumas dessas pesquisas já refletem o impacto da tentativa de assassinato de Trump durante um comício na Pensilvânia.
Cresce pressão para Biden desistir
A lista de congressistas democratas que pedem para Joe Biden desistir da corrida presidencial dos Estados Unidos continua a crescer. Os senadores Sherrod Brown, de Ohio, e Martin Heinrich, do Novo México, além de mais dez membros da Câmara, se juntaram ao pedido na sexta-feira, 19 de julho.
Até o momento, pelo menos 34 congressistas do Partido Democrata pediram para o presidente dos EUA encerrar sua campanha de reeleição.
“Acho que o presidente deveria encerrar sua campanha”, afirmou Sherrod Brown em comunicado. Já o senador Martin Heinrich pediu a Biden que “se afastasse” pelo bem do país.
O primeiro político democrata a pedir publicamente que Biden desista de sua candidatura foi o deputado Lloyd Doggett, em 2 de julho, menos de uma semana após o debate desastroso de Biden contra Donald Trump, em 27 de junho.
Segundo diversos veículos da imprensa americana, os dois líderes do Partido Democrata no Congresso americano, deputado Hakeem Jeffries, na Câmara, e senador Chuck Schumer, no Senado, pediram pessoalmente ao presidente dos EUA que desistisse da reeleição.
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