Peru inicia atualização militar ampla e muda estratégia de defesa
Defesa atualizada após anos de atraso
Depois de décadas de atraso tecnológico e baixa prioridade em investimentos de defesa, o Peru iniciou um processo amplo de modernização das Forças Armadas. A estratégia inclui novos tanques, aviões de combate e sistemas de artilharia, com o objetivo de recuperar capacidade operacional e atualizar equipamentos considerados obsoletos.
Por que o Peru decidiu modernizar suas Forças Armadas agora?
A decisão surge após anos de defasagem acumulada. Grande parte dos equipamentos militares em uso no país foi adquirida ainda no século passado e já não atende às exigências de cenários modernos.
Especialistas apontam que a modernização não é apenas uma escolha estratégica, mas uma necessidade para manter níveis mínimos de defesa e operação compatíveis com o contexto regional atual.

Quais equipamentos estão no centro desse processo de modernização?
O plano envolve a renovação de praticamente todos os eixos das Forças Armadas. O Exército, por exemplo, ainda opera tanques antigos, em serviço há décadas, que já não oferecem eficiência em um cenário atual.
A proposta prevê a substituição gradual desses meios por tanques de última geração, além da incorporação de veículos blindados modernos e a atualização completa da artilharia terrestre.
Por que a Coreia do Sul se tornou um fornecedor estratégico?
Um dos pontos centrais da modernização é a aproximação com a indústria militar sul-coreana. O país asiático é visto como um fornecedor confiável, com tecnologia compatível aos padrões ocidentais.
Além da entrega de equipamentos, os acordos incluem transferência de tecnologia e cooperação industrial, o que pode estimular o desenvolvimento do setor de defesa local ao longo do tempo.
Como a artilharia peruana deve mudar com esse plano?
A artilharia é uma das áreas mais defasadas e, por isso, recebeu atenção especial. Sistemas antigos, adquiridos décadas atrás, já não oferecem alcance e precisão adequados.
A modernização prevê a chegada de novos lançadores e sistemas mais avançados, capazes de ampliar a capacidade de resposta e reforçar o poder de dissuasão do país.
A seguinte postagem na rede social X mostra as recentes aquisições das forças armadas peruanas:
Rearme FFAA de Perú 2025-26
— lija Запорожье ᛉᛟ🇰🇵9s11zov (@whoatte) December 15, 2025
🇺🇲 2x. Boeing 737-500 (54m~ USD)
🇰🇷 30x. APC K808 (60m~ USD)
🇮🇱 3x. MLRS PULS -(100m~ USD)
🇰🇷 Proyecto SIMA/Hyundai para la Marina (463m~ USD)
🇰🇷 54x. MBT K2 + 141x. APC K808 (1.400m~ USD)
🇫🇷🇸🇪🇺🇲 24x. Rafale/Gripen/F-16 MRCA (3.500m~ USD) pic.twitter.com/vDoFZVDHrZ
Qual é o impasse na compra de novos aviões de combate?
A renovação da frota aérea é um dos pontos mais sensíveis do processo. O Peru avalia diferentes modelos de caças, oferecidos por países com forte peso político e militar.
A decisão envolve não apenas critérios técnicos e financeiros, mas também pressões diplomáticas e estratégicas, o que torna o processo mais lento e complexo.
Isso representa uma corrida armamentista na região?
Especialistas descartam a ideia de uma corrida armamentista. O movimento peruano é visto como uma atualização necessária, e não como uma tentativa de se tornar uma potência militar.
Outros países da região já passaram por processos semelhantes, e a modernização busca equilibrar capacidades, não ampliar tensões. O foco está em recuperar eficiência, não em projeção de poder.
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