O governo do Peru, sob comando da presidente Dina Boluarte, considerou Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela nesta terça-feira, 7.

A oficialização foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Elmer Schialer:

“A defesa da democracia e dos direitos humanos por parte de María Corina Machado e Edmundo Gonzalez Urrutia é clara para todos, assim como o descumprimento da própria lei eleitoral venezuelana por parte do regime de Maduro“, publicou o perfil oficial do Ministério.

Dina reuniu-se com González e a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, por meio de uma videoconferência.

Este é o nono país a reconhecer a vitória sobre o ditador Nicolás Maduro.

Antes, outros oito países oficializaram o reconhecimento: Argentina, Costa Rica, Uruguai, Panamá, Paraguai, Equador, Itália e Estados Unidos.

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Paraguai

O presidente do Paraguai, Santiago Peña, também reconheceu Edmundo González Urrutia como presidente legítimo da Venezuela nesta segunda, 6.

No X, Peña publicou o registro de um encontro remoto que teve com o presidente eleito González e com a líder da oposição, María Corina Machado.

Segundo ele, a “região [América do Sul] deve se unir para trabalhar pelo respeito absoluto à vontade popular”.

Resposta de Maduro

O regime chavista decidiu romper as relações diplomáticas com o Paraguai, após a ligação entre os dois presidentes.

Em comunicado, a ditadura de Maduro afirmou que “governos como o do Paraguai continuam a subordinar a política externa aos interesses das potências estrangeiras”.

“O Governo Bolivariano reitera seu compromisso com a defesa da democracia, da paz e da autodeterminação dos povos, princípios essenciais na Carta das Nações Unidas (ONU)“, diz trecho.

Como consequência, os diplomatas paraguaios terão que sair imediatamente do território venezuelano.

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