Pedro Sánchez tenta evitar novas eleições na Espanha
O rei da Espanha, Felipe VI, escolheu Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista (Psoe) e atual primeiro-ministro, para formar um novo governo. Após as eleições deste ano, que resultaram em uma derrota da direita, Sánchez foi encarregado de tentar formar uma coalizão...
O rei da Espanha, Felipe VI, escolheu Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista (Psoe) e atual primeiro-ministro, para formar um novo governo. Após as eleições deste ano, que resultaram em uma derrota da direita, Sánchez foi encarregado de tentar formar uma coalizão.
A presidente do Congresso, Francina Armengol, anunciou a decisão do rei após consultar os líderes dos partidos políticos com representação parlamentar.
Para obter a confiança dos deputados, Sánchez precisará do apoio dos separatistas catalães. No entanto, isso exigirá a concessão de uma anistia polêmica para os separatistas envolvidos em processos judiciais relacionados à tentativa de secessão da Catalunha em 2017.
Sánchez expressou sua prontidão para formar um governo de coalizão progressista entre o Psoe e o partido de esquerda Sumar. O primeiro-ministro também mencionou que irá negociar com o conservador Partido Popular, mas não com o objetivo de obter seu apoio.
Sánchez terá até 27 de novembro para obter o apoio do Parlamento e evitar a convocação automática de novas eleições em meados de janeiro. Seu adversário, Alberto Núñez Feijóo, líder do Partido Popular e vencedor das eleições legislativas de julho, falhou em sua tentativa de ser empossado na semana passada, quando sua candidatura foi rejeitada pela maioria dos deputados.
A segunda votação no Congresso dos Deputados terminou com um placar de 172 a favor, 177 contra e 1 voto nulo, na última sexta-feira (29).
Na votação anterior, realizada na quarta-feira (27), Feijóo precisava atingir a maioria absoluta, ou seja, metade dos 350 deputados mais um, totalizando 176 votos. No entanto, nesta sexta-feira, uma maioria simples seria suficiente para sua posse, o que poderia ter sido alcançado caso houvesse abstenções dos deputados que votaram contra na primeira votação.
Durante seu discurso de 10 minutos, Feijóo criticou novamente a anistia aos separatistas catalães e desafiou Sánchez a subir à tribuna, já que o socialista preferiu enviar aliados em seu lugar, considerando a votação uma “perda de tempo”.
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