“Passei pelo inferno”, diz refém israelense libertada pelo Hamas
Yocheved Lifshitz (à direita na foto), refém que foi libertada pelo Hamas, afirmou nesta terça-feira, 24, que “passou por um inferno” em Gaza...
Yocheved Lifshitz (à direita na foto), refém que foi libertada pelo Hamas, afirmou nesta terça-feira, 24, que “passou por um inferno” em Gaza.
Ela foi mantida em cativeiro na Faixa de Gaza por mais de duas semanas pelo grupo terrorista. Falando a jornalistas no hospital Ichilov, em Tel Aviv, ao lado de sua filha Sharone, a idosa de 85 anos contou como a organização terrorista a sequestrou no kibutz Nir Oz e a levou para uma “teia de aranha” de túneis em Gaza.
“Eles me carregaram de lado em uma motocicleta para que eu não caísse, com um terrorista me segurando pela frente e o outro por trás. Atravessaram a cerca da fronteira para a Faixa de Gaza e, inicialmente, detiveram-me na cidade de Abesan, que fica perto de Be’eri. Depois disso, não sei para onde fui levada.”
Lifschitz, de 85 anos, disse que foi espancada pelos terroristas.
“Eles me bateram com paus. Eles não quebraram minhas costelas, mas machucaram muito aquela área e isso dificultou muito minha respiração.”
Os terroristas também retiraram suas joias e a forçaram a caminhar antes de chegar a uma rede de túneis, a qual descreveu como uma “teia de aranha”.
Lifshitz afirmou ter sido levada a um grande salão, onde cerca de 25 reféns eram mantidos.
“Eles nos disseram que acreditam no Alcorão e que não nos fariam mal, que nos dariam as mesmas condições que têm nos túneis”, disse.
O marido de Yocheved, Oded Lifshitz, 83 anos, permanece como refém do Hamas. Segundo a emissora de TV israelense Canal 12, ela disse desconhecer as condições em que ele é mantido.
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