Pais de atirador são terapeutas especializados em saúde mental
Mary Elizabeth Crooks e Matthew Brian Crooks possuem licenças ativas como terapeutas, válidas até fevereiro de 2025
Os pais de Thomas Matthew Crooks, o jovem de 20 anos que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, são terapeutas profissionais licenciados pelo Conselho de Trabalho Social da Pensilvânia. Mary Elizabeth Crooks e Matthew Brian Crooks possuem licenças ativas como terapeutas, válidas até fevereiro de 2025, segundo matéria da FOXNews.
Os “professional counselors” americanos são especializados em fornecer suporte emocional e psicológico, ajudando pessoas a lidar com questões como depressão, ansiedade, estresse e problemas familiares. Eles oferecem terapia e aconselhamento, desenvolvendo estratégias para ajudar seus clientes a enfrentar desafios e melhorar seu bem-estar mental.
Mary e Matthew Crooks trabalham como terapeutas desde 2002, acumulando vasta experiência na área de saúde mental. Seu trabalho inclui sessões individuais de terapia, aconselhamento familiar e intervenções em crises.
Quando contatado pela CNN na noite de sábado, Matthew Crooks disse que estava tentando descobrir “o que diabos está acontecendo”, mas que “esperaria até falar com a polícia” antes de comentar sobre seu filho. A família está cooperando com os investigadores.
Thomas Crooks, que vivia com seus pais na pequena cidade de Bethel Park, trabalhava na cozinha de uma casa de repouso local e participava de um clube de tiro. Antes disso, ele foi rejeitado pela equipe de tiro de sua escola por ser considerado um “péssimo atirador” e perigoso devido à sua má pontaria.
Apesar dessa rejeição inicial, ele aprimorou suas habilidades posteriormente, tornando-se membro de um clube de tiro local e treinando com alvos a 200 metros, distância maior do que a que ele tentou matar Trump. Dois policiais, que falaram sob condição de anonimato, relataram que o pai de Thomas comprou uma arma pelo menos seis meses antes do ataque.
Os vizinhos dos Crooks expressaram choque com o incidente. Cindy Angelo, uma vizinha, disse ao Channel 11 News que ficou surpresa ao saber do envolvimento de Thomas no ataque, comentando que nunca poderia imaginar alguém de sua rua fazendo algo assim. Ela também ofereceu palavras de conforto aos pais de Thomas, dizendo: “por favor, não se culpem. Não foi culpa de vocês”.
Outros vizinhos e colegas de escola lembram de Thomas como um jovem reservado que sofria bullying e que usava roupas de caça na escola. Summer Barkley, ex-colega de classe, disse que ele era “sempre bom em provas” e “muito apaixonado por história”.
Jim Knapp, ex-conselheiro escolar de Bethel Park High School, descreveu Crooks como “quieto como um rato de igreja” e “respeitoso”, dizendo que ele raramente precisava de atenção extra. Knapp destacou que Thomas não era alvo de bullying e que parecia ser um aluno comum.
O empregador de Thomas, o Bethel Park Skilled Nursing and Rehabilitation Center, divulgou um comunicado afirmando estar “chocado e entristecido” com a tentativa de assassinato e que a verificação de antecedentes de Thomas estava limpa, sugerindo que ele não tinha condenações criminais anteriores.
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