Opositor em Israel dá lição a esquerdistas do mundo
O líder da oposição ao governo de Benjamin Netanyahu, Yair Lapid, publicou e comentou no X, antigo Twitter, “três perguntas para a extrema esquerda global”...
O líder da oposição ao governo de Benjamin Netanyahu, Yair Lapid, publicou e comentou no X, antigo Twitter, “três perguntas para a extrema esquerda global”.
Eis o primeiro bloco delas:
“Quantos judeus precisam morrer antes que vocês parem de nos culpar por tudo o que acontece? Porque naquele sábado macabro, há duas semanas, 1.400 foram assassinados. De quantos mais você precisa? Dez mil? 6 milhões?
Sim, eu fiz referência ao Holocausto. Falta de tato de minha parte, eu sei. Os judeus sempre fazem isso, não é mesmo? Mencionam o Holocausto para que possam reivindicar ser as vítimas. Não funciona. Seis milhões é apenas um número para você. Como 1.400.
Talvez o número proteja você. Dessa forma, você não precisa pensar nas pessoas por trás do número. Sobre a avó que foi assassinada com a neta autista que amava Harry Potter.
Você não precisará pensar em Abigail. Ela tem três anos. O Hamas a sequestrou e levou para Gaza. Quem sequestra uma menina de 3 anos? O que eles farão com ela? Como é possível que haja pessoas a se manifestarem contra Abigail e em apoio às pessoas que a raptaram?”
Eis o segundo bloco de perguntas:
“Seus sentimentos eximem você de conhecer os fatos? Entendo que você sinta que os palestinos estão sofrendo, você realmente sente isso, é um sentimento forte, mas você realmente não tem nenhum interesse nos fatos reais?
Você sabia, por exemplo, que o Hamas não apoia uma solução de dois Estados? Eles nem sequer querem libertar a Palestina. Esse não é o tipo de movimento que eles fazem. O Hamas não é um movimento nacional palestino, você o está confundindo com a Autoridade Palestina.
As duas organizações são rivais ferozes. O Hamas é uma organização islâmica radical, como o ISIS. O seu objetivo é consolidar um califado islâmico em todo o Oriente Médio, sem judeus, sem pessoas LGBT, sem cristãos, mesmo sem muçulmanos moderados.
E as pessoas LGBT? Você realmente não se importa que as pessoas que você apoia enforquem gays? Os ‘Queers pela Palestina’ não se importam com Ahmed Abu Marakhia, um jovem palestino homossexual que conseguiu fugir para Israel, mas foi raptado pelo Hamas, assassinado e teve seu corpo mutilado?
Pelos meus cálculos, este é o ponto em que você para de ler, porque não vai adiantar. Você se sente diferente e, portanto, deve haver algo errado com o que você está lendo, e não com o que está sentindo.
No que lhe diz respeito, minhas palavras são uma manipulação irritante que é melhor ignorar.
Eu prometo que você será capaz de encontrar outros fatos que melhor se adaptem aos seus sentimentos. Haverá apenas um problema com eles – eles estarão errados.
A razão pela qual eles estão tão disponíveis em seu ‘feed’ de mídia social é que o Hamas e os iranianos financiam uma enorme rede de desinformação, que se direciona para os algoritmos da extrema esquerda.
Se você é o tipo de pessoa que pesquisa ‘direitos trans’ ou ‘protesto climático’ no Google, logo encontrará a propaganda deles aparecendo em seu ‘scroll’. Isso fará você se sentir bem, mas ainda assim recomendo que você verifique por que não há pessoas trans em Gaza, nem mesmo uma.”
Eis o terceiro bloco de perguntas:
“Você sabia que existe uma resposta simples para as duas primeiras perguntas? Há uma razão pela qual você está protestando contra nós hoje em dia e, como tudo mais, isso vem dos sentimentos.
Porque, ao contrário de tudo que você pensa sobre si mesmo, de tudo o que você diz sobre ser cego às cores, humano, defensor dos direitos humanos e tudo mais, você tem outro traço de personalidade – você é antissemita.
Eu sei que você pensa que não é, mas você é.”
O nome disso é terapia virtual de choque.
O Antagonista recomenda aos leitores que enviem a seus amigos e familiares da esquerda negacionista brasileira esta segunda sessão grátis (a primeira, em vídeo legendado, está aqui).
Lula não tem jeito. Mas eles podem ter.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)