Onda de calor pode ter causado desaparecimentos na Grécia
Um apresentador de TV morreu e outras três pessoas foram encontradas sem vida, vítimas das altas temperaturas na ilha de Simi.
No início deste mês, a trágica notícia da morte de Michael Mosley, uma figura conhecida da televisão britânica, veio à tona após o médico ser vítima das altas temperaturas na ilha de Simi, na Grécia, provocada por uma onda de calor que assola o país.
Este incidente trouxe à luz os graves riscos associados ao turismo em locais que enfrentam ondas de calor extremo.
Adicionalmente, notícias recentes indicam que outros turistas encontraram destinos semelhantes nas ilhas gregas, afetando severamente a comunidade internacional e levantando alertas sobre os impactos das condições climáticas extremas nos viajantes desavisados.
Onda de calor provoca mortes na Grécia
Além de Mosley, houve relatos de outros turistas que sofreram fatalidades ou desaparecimentos em circunstâncias similares.
Um turista holandês foi encontrado sem vida na ilha de Samos e, em seguida, um americano em Mathraki.
Outro americano, Albert Calibet, está desaparecido desde sua partida para uma caminhada em Amorgos, enquanto duas francesas não foram mais vistas após uma caminhada em Sikinos.
Segundo cientistas, o calor extremo pode afetar gravemente o funcionamento do cérebro, desde a tomada de decisões até a percepção de riscos.
Estudos revelam que a exposição a temperaturas elevadas pode causar confusão e afetar a capacidade de tomar decisões, aumentando o risco de comportamentos impulsivos ou arriscados.
Como o cérebro controla a temperatura do corpo?
O hipotálamo, uma pequena região do cérebro em forma de diamante, atua como um termostato para o corpo, regulando sua temperatura interna.
Em condições de calor, essa região estimula as glândulas sudoríparas e a dilatação dos vasos sanguíneos para ajudar a resfriar o corpo.
No entanto, sob ondas de calor intenso, mesmo pequenos desajustes podem comprometer severamente sua funcionalidade.
Quem está mais vulnerável ao calor extremo?
Indivíduos como idosos, crianças pequenas e mulheres grávidas são especialmente vulneráveis ao calor, bem como pessoas com condições de saúde pré-existentes.
No entanto, especialistas alertam que qualquer pessoa pode sofrer riscos significativos sob temperaturas extremamente altas, especialmente se estiverem praticando atividades físicas como caminhadas.
Dicas para se proteger do calor extremo
- Evitar atividades físicas nos momentos mais quentes do dia.
- Buscar sombras e usar roupas leves e claras.
- Beber muita água e consumir bebidas eletrolíticas.
- Usar bolsas de gelo para resfriar cabeça e pescoço.
- Monitorar ativamente a localização com aplicativos de compartilhamento.
O avanço das pesquisas será vital para entender melhor como mitigar os impactos do calor no cérebro, mas até lá, a conscientização sobre os riscos e as medidas de proteção são essenciais para garantir a segurança em locais com altas temperaturas.
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