Ofensiva em Rafah é crucial para destruição do Hamas, diz Netanyahu
Primeiro-ministro israelense critica os apelos para que as FDI evitem ofensiva na cidade, considerada último bastião do grupo terrorista
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), criticou neste domingo, 11, os apelos para que as Forças de Defesa de Israel evitem uma ofensiva militar em Rafah, no sul de Gaza.
Em entrevista à ABC News, Netanyahu afirmou que a ofensiva é crucial para a destruição do Hamas.
“Aqueles que dizem que em nenhuma circunstância devemos entrar em Rafah estão basicamente dizendo para perdermos a guerra”, acrescentou.
A cidade é considerada o último refúgio dos moradores de Gaza. Ao anunciar a ocupação temporária da cidade, o premiê israelense afirmou ainda que a cidade é o último bastião do Hamas.
Netanyahu garantiu que Israel proporcionará “passagem segura à população civil” antes do ataque e rejeitou os receios de uma “catástrofe”.
“Estamos elaborando um plano detalhado para fazer isso”, disse, acrescentando: “Não somos, não somos arrogantes sobre isso.”
“A vitória está ao nosso alcance. Nós vamos fazer isso. Vamos pegar os batalhões terroristas restantes do Hamas em Rafah, que é o último bastião, mas vamos conseguir.”
Netanyahu rebate proposta do Hamas
Netanyahu rejeitou a última proposta de cessar-fogo do Hamas, que continha mais demandas do que contrapartidas.
“Não conseguiremos alcançar esses acordos e esses tratados de paz e normalização sem derrotar o Hamas”, disse Netanyahu na quarta-feira, 7.
Segundo o primeiro-ministro israelense, “o dia seguinte é o dia seguinte ao Hamas. Todo o Hamas”.
Ele também afirmou ter “agarrado uma série de acordos de paz proeminentes” e que Israel estaria “em termo de meses” a derrotar o Hamas em Gaza.
O que propôs o Hamas?
Reportagem da revista al-Akhbar, que cobre o Oriente Médio e tem acesso direto ao Hamas, publicou detalhes da nova proposta dos terroristas palestinos de troca de prisioneiros feita a Israel.
A exigência principal do grupo terrorista para avançar com qualquer acordo é o fim total das atividades militares de Israel na Faixa de Gaza, incluindo operações no espaço aéreo.
A proposta especifica que, inicialmente, seriam libertados prisioneiros considerados vulneráveis: mulheres, crianças, doentes e idosos. Em troca, Israel deveria liberar todos os prisioneiros palestinos que se encaixam nesses grupos, além de homens com 50 anos ou mais que estão detidos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)