Obama entra de vez na campanha de Biden; agora vai?
Ex-presidente reforça campanha de reeleição, arrecadando milhões e buscando garantir vitória em meio a questionamentos sobre saúde e planos de governo do atual mandatário
Apesar das dúvidas iniciais quanto à candidatura de Joe Biden em 2020, o ex-presidente Barack Obama agora desempenha papel fundamental na busca pela reeleição do atual ocupante do Salão Oval.
Em um evento recente em Los Angeles com Biden e o apresentador Jimmy Kimmel, Obama destacou os feitos da administração atual e enfatizou a importância de continuar seu governo. “Devemos nos orgulhar do trabalho extraordinário que Joe fez”, disse Obama, ressaltando a necessidade de evitar um “retrocesso” nas conquistas obtidas.
O evento em Los Angeles, realizado no Peacock Theater, contou com a presença de estrelas de Hollywood como George Clooney e Julia Roberts, e levantou US$ 30 milhões em doações para a campanha, estabelecendo um recorde para arrecadações democratas.
No final do evento, Biden foi visto parado e aparentemente desorientado no palco, sendo guiado para fora por Obama. Vídeos do incidente viralizaram, gerando mais debates sobre a saúde mental e física do presidente de 81 anos. “O presidente está em ótima forma e totalmente capaz de desempenhar suas funções”, disse um porta-voz da Casa Branca.
Nas redes sociais, críticos questionaram a capacidade de Biden continuar liderando o país, enquanto defensores alegaram que o presidente estava apenas “recebendo os aplausos”. Diversas pesquisas refletem a preocupação do eleitor com a sanidade atual do presidente e sua condição para dirigir a maior potência do mundo até 2028:
- Rasmussen Reports: 57% dos eleitores acreditam que Biden está perdendo sua acuidade mental, com 60% achando que a mídia está ajudando a encobrir essa situação.
- Harvard-Harris Poll: 57% dos eleitores têm dúvidas sobre a aptidão mental de Biden para um segundo mandato.
- NBC News Poll: 76% dos eleitores expressaram preocupações sobre a saúde mental e física de Biden.
Além do apoio financeiro, Obama tem sido uma figura constante na campanha, gravando vídeos e participando de reuniões estratégicas com Biden. Seu envolvimento lembra a campanha de 2020, quando também ajudou a arrecadar milhões e fez campanhas em estados-chave.
Apesar dos esforços, Biden enfrenta uma disputa acirrada com Trump, com pesquisas mostrando os dois praticamente empatados, sem um franco favorito para a eleição em novembro. A campanha de Biden busca capitalizar o apoio de figuras influentes e a realização de grandes eventos para buscar a vantagem.
Nesta quinta, 27, haverá o primeiro debate entre Biden e Trump desta campanha, um momento crucial que poderá influenciar as percepções dos eleitores sobre a aptidão de Biden para um segundo mandato.
Trump e o Comitê Nacional Republicano conseguiram reduzir a diferença na arrecadação de fundos, especialmente após a condenação de Trump em seu julgamento criminal em Nova York. A disputa promete ser uma das mais acirradas da história recente.
IBM processada por políticas “woke” que discriminam funcionários (oantagonista.com.br)
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)