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O homem que levou dezenas de países a suspenderem um financiamento bilionário

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 31.01.2024 10:09 comentários
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O homem que levou dezenas de países a suspenderem um financiamento bilionário

Hillel Neuer, diretor da UN Watch, revelou as ligações umbilicais da UNRWA com o terror

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O homem que levou dezenas de países a suspenderem um financiamento bilionário
Neuer UN Watch

Hillel Neuer, diretor da UN Watch, apresentou em 30 de janeiro de 2024, um depoimento definitivo perante o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA, expondo graves falhas na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA).

As alegações apontaram para a associação de aproximadamente 10% dos 13.000 funcionários da UNRWA com grupos terroristas como Hamas e Jihad Islâmica. Segundo Neuer, “pelo menos 12 funcionários da UNRWA participaram pessoalmente no massacre de 7 de outubro”.

Para o diretor da UN Watch, “não estamos falando de algumas maçãs podres, mas sim de uma corrupção até a alma.” Esta apresentação resultou na suspensão do financiamento de mais de uma dúzia de nações e da União Europeia à UNRWA.

O testemunho de Neuer provou o envolvimento da agência em atividades que contrariam sua missão declarada de assistência humanitária, tendo um papel ativo na perpetuação do conflito e na promoção de ódio e violência.

Trajetória e Missão da UN Watch

A UN Watch, sob a liderança de Neuer, é uma organização não governamental conhecida por seu monitoramento das Nações Unidas, com foco especial na defesa de Israel e na denúncia de práticas anti-Israel nas agências da ONU.

Fundada em 1993, tem sido atuante e sempre vigilante, questionando a imparcialidade da ONU em relação ao conflito Israel-Palestina e em questionar o tratamento dado a Israel nos fóruns internacionais.

UNRWA, a agência do terror

Criada em 1949, a UNRWA tinha como objetivo inicial fornecer assistência aos refugiados palestinos após a Guerra Árabe-Israelense. Ao longo dos anos, sua missão se expandiu para incluir serviços de educação, saúde e assistência social. A revelação de conexões entre seus funcionários e grupos terroristas levanta questões sérias sobre a própria existência da agência.

Este incidente não apenas questiona a credibilidade da UNRWA, mas também coloca luz sobre o papel da ONU no conflito do Oriente Médio. As repercussões deste depoimento ressaltam a importância de revisões rigorosas nas operações das agências da ONU, especialmente em regiões de conflito com forte carga ideológica.

Alguns destaques do pronunciamento de Hillel Neuer ao Congresso dos Estados Unidos:

“Há anos nos dizem que a UNRWA e seus apoiadores realizam um trabalho de salvar vidas e que seus professores oferecem aos estudantes palestinos uma educação que promove direitos humanos, tolerância, igualdade e não discriminação. Hoje, mais do que nunca, e quero dizer literalmente hoje, à luz das bombásticas reportagens de ontem no Wall Street Journal, Reuters e outros, sabemos que isso tem sido uma mentira.”

“Sabemos que, em Gaza, pelo menos 12 funcionários da UNRWA participaram pessoalmente no massacre de 7 de outubro, que envolveu o assassinato de 1.200 israelenses junto com estupro em massa, tortura e mutilação.”

“Estou aqui para testemunhar e afirmar que o Secretário-Geral Guterres, o chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, seus predecessores e seus colegas, não podem ficar chocados com o fato de que funcionários da UNRWA estavam envolvidos em terrorismo, porque durante os últimos nove anos, como o presidente Smith sabe muito bem, temos descoberto, publicado e submetido à ONU, à UNRWA, evidências de incitamento sistemático e generalizado ao terrorismo jihadista.”

“Hoje, desejo apresentar nosso novo relatório, chamado ‘UNRWA’s Terrorgram’, que documenta um grupo de chat no Telegram de mais de 3.000 professores da UNRWA em Gaza repleto de mensagens, fotos e vídeos comemorando e celebrando o massacre de 7 de outubro.”

“Não estamos falando de algumas maçãs podres, mas sim de uma corrupção até a alma.”

“O problema central da UNRWA, o próprio propósito da agência, é perpetuar a guerra de 1948, enviar a mensagem aos palestinos de que a guerra de 1948 não acabou.”

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