O desprezo de Putin pela vida humana
O bombardeio russo a uma escola no vilarejo de Bilohorivka, em 8 de maio, escancara a catástrofe que a invasão russa impõe à população civil da Ucrânia, diz o escritor Jerônimo Teixeira em artigo publicado na Crusoé. “A destruição de uma escola sempre guardará um...
O bombardeio russo a uma escola no vilarejo de Bilohorivka, em 8 de maio, escancara a catástrofe que a invasão russa impõe à população civil da Ucrânia, diz o escritor Jerônimo Teixeira em artigo publicado na Crusoé.
“A destruição de uma escola sempre guardará um simbolismo trágico, e foi isso que me chamou a atenção em primeiro lugar (…).
As mortes em Bilohorivka lembraram-me de outra escola destruída por forças militares russas, com números ainda mais tétricos. As circunstâncias foram distintas: não se tratava propriamente uma situação de guerra (ou ‘operação militar especial’, como prefere o governo Putin), e tudo se deu em território da Federação Russa. Refiro-me aos horrores de Beslan, na Ossétia do Norte, onde um sequestro realizado por terroristas chechenos em 2004 acabou com o saldo de 334 mortos, dos quais 186 eram crianças. Cada uma a seu modo, as tragédias de Bilohorivka e Beslan revelam o mesmo desprezo pela vida humana.”
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