Nikki Haley tem vitória isolada em território democrata
Na véspera da Super Terça, equipe de Haley chamou a vitória de marco histórico, já que ela é a primeira mulher a vencer uma primária republicana
A ex-governadora Nikki Haley conquistou sua primeira vitória nas primárias republicanas, no distrito de Columbia, que inclui a capital federal Washington DC, uma região conhecida por sua predominância democrata nas eleições.
Na eleição presidencial de 2020, Joe Biden venceu no distrito com 92% dos votos contra Trump. Haley venceu a primária em Washington DC neste domingo, 3, com 63% dos votos, contra 33% de Donald Trump.
Com cerca de 23.000 republicanos registrados para votar, a vitória de Haley em DC não deve alterar o resultado final da escolha do candidato do partido. A reação da campanha de Trump à vitória de Haley, chamada por ele de “Rainha do Pântano”, não mudou a celebração da equipe de Haley que chamou de marco histórico, já que ela é a primeira mulher a vencer uma primária republicana.
A vitória em DC ofereceu um último suspiro para a campanha de Haley, na véspera da Super Terça, que ocorre neste dia 5.
Biden e Trump revelam diferenças sobre crise da fronteira e imigração
O presidente americano Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, prováveis adversários na eleição deste ano, têm ideias e históricos totalmente distintas sobre imigração.
Segundo levantamento recente do Pew Research Cerner, 62% dos americanos veem a imigração como benéfica, com 72% favoráveis à cidadania para imigrantes que cumpram requisitos específicos. Esse aparente consenso esconde uma divisão profunda dos eleitores sobre a imigração ilegal.
Durante visita à cidade de Brownsville (Texas) nesta quinta, 29, Biden preferiu falar de mudanças climáticas, referindo-se aos céticos como “neandertais”, o que surpreendeu o público local que esperava um discurso que falasse sobre imigração. Sobre o tema, Biden criticou o Congresso por sua “incapacidade” de aprovar legislação sobre a fronteira.
Trump, em uma entrevista exclusiva durante sua visita à fronteira em Eagle Pass (Texas), descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando o governo Biden pela falta de cooperação do México e pela gestão ineficaz dos governadores democratas dos estados de fronteira.
O ex-presidente enfatizou a presença de migrantes em “idade de combate” provenientes de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça potencial à segurança nacional. Ele também lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com os veteranos americanos, destacando os incentivos criados pelas políticas atuais que atraem imigrantes ilegais para o país.
Essas diferenças na abordagem da crise na fronteira ilustram as visões irreconciliáveis sobre imigração e segurança entre os dois líderes, o que promete incendiar a campanha deste ano.
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