New York Times pede censura a conservadores no YouTube antes da eleição
Elon Musk, proprietário da plataforma X, também criticou o NYT, dizendo que o jornal representa “uma ameaça à democracia”
O jornal, alinhado há décadas com o Partido Democrata e seus candidatos, questiona a maior plataforma de vídeos do mundo por lucrar com vídeos que promovem “narrativas” de fraude eleitoral, como as alegações de que Joe Biden teria vencido em 2020 através de manipulação. Segundo o NYT, os dados foram fornecidos pela organização de extrema-esquerda Media Matters, uma entidade patrocinada por George Soros que patrulha ideologicamente a direita.
Para Ben Shapiro, do Daily Wire, o artigo é uma tentativa deliberada do NYT de intimidar o YouTube a restringir vozes conservadoras às vésperas das eleições. Ele afirma que a ação é parte de uma “pressão coordenada” com o Media Matters para demonetizar conteúdos que discordam da narrativa predominante da grande mídia e, ao mesmo tempo, diminuir o alcance de conservadores na plataforma.
“É um esforço para impedir que qualquer pessoa que não apoie Kamala Harris seja ouvida no YouTube”, disse Shapiro, referindo-se à vice-presidente dos EUA como uma beneficiária direta das possíveis restrições aos conteúdos de direita.
O YouTube admitiu recentemente que houve um “problema técnico temporário” na exibição da entrevista de Donald Trump no canal de Joe Rogan, que acumulou milhões de visualizações rapidamente depois que houve a denúncia. A plataforma reconheceu que certos termos de busca inicialmente não exibiam o vídeo completo da entrevista, o que foi “corrigido”.
Essa situação grave, às vésperas da eleição, corrobora críticas à cobertura do New York Times sobre conservadores no YouTube. Ben Shapiro também reiterou que, apesar das suas críticas a certas práticas eleitorais, ele nunca alegou fraude em 2020, o que, segundo ele, descredibiliza a matéria
Além disso, as doações substanciais do Google para a campanha de Kamala Harris reforçam questionamentos sobre o impacto de grandes plataformas na liberdade de expressão em um ano eleitoral.
Outros críticos, como o comentarista Tucker Carlson, reforçam que o artigo do NYT faz parte de uma tendência maior de censura a conteúdos conservadores, sendo um exemplo do que consideram “manipulação midiática”.
Elon Musk, proprietário da plataforma X, também criticou o NYT, dizendo que o jornal representa “uma ameaça à democracia”, ao defender restrições a conteúdos divergentes na internet.
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